Quando chega a altura de definir o espectro do nosso investimento em marketing, particularmente na sua vertente digital, não existe carência de canais nem de caminhos, senão um sem número de opções cuja pertinência importa apurar, de acordo com os nossos objetivos e as características da nossa audiência. E um serviço ou consultoria de SEO não é diferente.

Serviço ou consultoria de SEO: sim ou não?

Não há uma receita certa, os diversos canais possuem valências que os distinguem entre si, que fazem com que se adeqúem, melhor ou pior, às nossas pretensões. Se algumas audiências povoam preferencialmente o Facebook, outras há mais acostumadas com o Linkedin, umas abrem campanhas de e-mail marketing e outras até clicam em anúncios de display, talvez em simultâneo, talvez não de todo.

O que importa reter é que, antes de mais, cada empresa ou marca deve fazer um esforço de aproximação e reconhecimento do seu público-alvo, perceber onde ele está, os caminhos que costuma percorrer e com que necessidades latentes. Não há -ou não deve haver – uma resposta universal em relação a que canais usar, a boa resposta é apenas… a adequada e afinada.

Ainda assim, se existe um lugar comum nas diversas jornadas “digitais”, das diferentes audiências, será o recurso aos motores de busca, de uma forma regular ou, pelo menos, de forma pontual.

O Google regista a cada segundo cerca 63,000 pesquisas, 15% das quais correspondem novas formas de pesquisar, portanto a novas keywords. O que acontece depois de cada pesquisa, já se sabe, quase metade resulta num click para o site de alguém, talvez o nosso, ou, quem sabe, o do nosso concorrente.

O utilizador acabará no site onde o Google considera haver conteúdo mais relevante e, para isso acontecer, uma aposta efetiva na otimização do site e do seu conteúdo, para motores de busca, é absolutamente determinante.

É precisamente esta possíbilidade, de apresentarmos a solução ou a resposta certa pela mão da nossa empresa ou marca, atraindo simultaneamente o nosso target para a nossa “casa”, que ilustra o potencial e o sentido de investir num serviço ou consultoria de SEO.

No final do processo de implementação de um plano de SEO, espera-se que haja um fluxo continuo de tráfego, com potencial para crescer ao longo do tempo. Já no que diz respeito à forma como transformamos ou rentabilizamos o tráfego gerado, vai depender dos nossos objetivos específicos e da fase do funil de conversão em que a nossa audiência se encontra.

Em que consiste um serviço ou consultoria de SEO?

A implementação de um serviço de SEO, na sua essência, consiste na otimização de um website e respectivo conteúdo, na identificação de keywords (palavras-chave), desenvolvimento de um plano editorial, produção e publicação de conteúdo relevante, de forma regular e consistente. Estes processos são a substância do SEO on page, uma das vertentes da disciplina.

Do outro lado, o SEO off page, refere-se a fatores externos ao site, relacionados com algumas questões técnicas, social signals, link building, guest posting, press releases, entre outras coisas, que devem ser consideradas e enquadradas num bom plano e estratégia de SEO.

O reforço do exercício destas duas sub-disciplinas do SEO converge no sentido de promover um aumento do volume do seu tráfego orgânico. Este consegue-se por intermédio de um bom posicionamento nos resultados dos motores de busca e de meta-informação eficiente, capaz de convencer o utilizador a clicar no nosso resultado, cada vez que se verifica uma impressão ou, por outras palavras, cada vez que o nosso site aparece na lista de resultados dos motores de busca para uma pesquisa específica.

O SEO deve visar tráfego de qualidade ou qualificado…

À parte da componente técnica do SEO, o que se pretende é apresentar o nosso conteúdo como a resposta ou a solução efetiva para a necessidade do nosso público-alvo e, mais importante ainda, que o Google assim o entenda assim, para que possibilite visitas ao nosso site, através do posicionamento que lhe confere. Para isso, deve-se construir uma estratégia adequada aos nossos objetivos específicos e ao propósito de cada campanha, passem eles pela angariação de leads, nurturing, interação, brand awereness, ou outra.

Há que perceber o que o público alvo-procura e onde nos pode encontrar

Tendo as questões téncicas do site bem resolvidas e o conteúdo existente otimizado, partimos para o desenvolvimento de um plano editorial. Nesta fase de um serviço ou consultoria de SEO, a missão é descobrir o que o nosso target pesquisa, de que forma e quando.

O primeiro passo será identificar as coordenadas que indicam os vários touchpoints (pontos de contacto) na jornada de consumo. Estas coordenadas, que se convertem num tema e numa forma de pesquisa (keyword), vão determinar de que forma abrimos caminho até ao visitante em potencia.

Que problemas expõe ele no Google e com que expectativas. Sabendo isto, podemos partir de forma assertiva para elaboração do dito plano, que servirá de base para a criação de conteúdo que se quer relevante, otimizado e entre os primeiros resultados dos motores de busca. O nosso posicionamento e pertinência, ao apresentarmos uma solução no momento-chave, tem potencial para gerar os tão desejados clicks, o início ou o retomar de uma relação com o cliente, efetivo ou em potência.

Porquê um serviço ou consultoria de SEO, se posso pagar por cliques?

Antes de mais, não se trata de fazer uma apologia do SEO em detrimento de outra solução, já que uma estratégia robusta deve prever outras formas de gerar tráfego, entre as quais podem figurar Ads (publicidade), a aposta em redes sociais, e-mail marketing, entre outras.

Mas, a verdade é que há diferenças, vantagens e desvantagens, que podem justificar uma aposta mais forte neste ou naquele canal, de acordo com cada estratégia.

A aposta num serviço ou consultoria de SEO é, à partida, mais concordante com estratégias e objetivos de médio e longo prazos.

A implementação de uma estratégia desta disciplina é relativamente demorada e prevê o desenvolvimento de um trabalho consistente, ao longo do tempo. O mais expectável é que os primeiros resultados se sintam apenas depois de meia dúzia de meses. É precisamente, embora não só, a produção e publicação de conteúdo de qualidade, de forma regular, que dará ao Google os sinais necessários para que nos considere mais relevantes, para que nos apresente como soluções e canalize mais utilizadores para o nosso site.

E depois, o que acontece?

Deste trabalho continuado deverá resultar um melhor posicionamento nos resultados dos motores de busca, para um número cada vez maior de pesquisas que, em muitos casos, se repetem no decorrer do tempo. Por exemplo: um artigo X, produzido no ano passado, que continua a gerar visitas regulares para o site em causa. Neste caso, o investimento inicial, cujos resultados começámos a sentir ao fim de seis meses, prolonga-se no tempo a partir desse momento, quase como uma fonte inesgotável de tráfego.

E “quase” porquê? Porque depois de conseguido um bom posicionamento, para uma pesquisa ou keyword, ele tende a manter-se por algum tempo. Mas se deixarmos de produzir ou atualizar o conteúdo do sítio web, a sua relevância cairá inevitavelmente, de forma mais ou menos gradual. Em consequência, cairá também o nosso volume de tráfego – e por aí a diante.

Rematando a ideia, um plano de SEO, a 6 meses ou um ano, tem potencial para gerar grandes resultados. Apesar disso, importa ter presente que, para que os seus efeitos não cessem, para que se prologuem e cresçam, mantendo sempre uma dinâmica positiva, é necessário continuar a produzir e/ou atualizar conteúdo de forma regular. É um caminho que exige compromisso mas com resultados cumulativos, que se estendem temporalmente.

E, então, Google Ads ou Consultoria de SEO?

Num cenário ideal, a resposta mais acertada seria, quase de olhos fechados, ambos! No entanto, havendo que escolher, e já conhecendo as características do serviço ou consultoria de SEO, há que perceber as diferenças para o Google Ads, especificamente no que se refere a campanhas de pesquisa ou Search.

E, indo um pouco no sentido contrário, comece-se por aquilo que eles têm em comum: a pertinência e o contexto. Tanto em Google Ads como em SEO, o encontro com o nosso target dá-se no momento em que ele pesquisa por alguma coisa. Recorrendo ao Google Ads surgimos como um anúncio pago e, no segundo caso, surgimos como um resultado orgânico mas, em ambos, apresentamo-nos quando o utilizador pergunta pela nossa solução, de forma pertinente e no contexto ideal. É aqui que estas duas soluções se tocam.

E as diferenças, quais são?

Bom, se é verdade que, falando de Google Ads, podemos pagar por um clique e obter resultados assim que o nosso anúncio é aprovado, também é verdade que a nossa capacidade de gerar tráfego, através daquela pesquisa, se esgota quando o nosso orçamento termina. Em Google Ads, o nosso posicionamento é temporário. Terminado o anúncio, o tráfego cessa por completo, o “caminho é cortado”. Contrariamente, quando conseguimos posicionamento orgânico, através de SEO, este mantém-se, atraindo mais e mais visitas ao longo do tempo.

Se, no caso do SEO, o trabalho de cada mês se acumular no volume de tráfego do mês seguinte, a grande diferença torna-se óbvia.

E como posso traduzir tamanha realidade em números?

Sem entrar em análise de dados e muitas métricas, para se ter uma ideia geral, sem pensar no que acontece depois de conseguido um click (porque isso “são outros 500”…), podemos experimentar o seguinte raciocínio, dando mais um exemplo:

  • Trabalhámos um artigo sobre “Otimização para motores de busca”, para que pessoas que pesquisam essa keyword venham “desaguar” no nosso site;
  • Sabemos que, em Google Ads, um click nessa keyword custa em média 0,60 €;
  • Sabemos também que essa palavra-chave tem, em média, 40 pesquisas mensais em Portugal, e que dessas pesquisas conseguimos normalmente 10 cliques por mês, através de posicionamento orgânico;
  • Então, uma forma de atribuir um valor mensal ao tráfego que estamos a gerar com o nosso artigo, decorrente do nosso investimento em SEO, poderemos multiplicar o número de clicks orgânicos pelo custo médio do click nessa keyword através do Google Ads;
  • Neste caso, o tráfego orgânico que geramos mensalmente, cerca de 10 cliques, se fosse tráfego patrocinado custaria cerca de 6€, também todos os meses;
  • Se multiplicarmos isto por centenas ou milhares de keywords, é fácil perceber a razão pela qual o investimento num serviço ou consultoria de SEO faz sentido

E a publicidade nas redes sociais, no Facebook e no Instagram, não é mais barata e ainda assim eficaz?

É uma realidade, pelo menos aparentemente, que a publicidade nas redes sociais é mais barata. Mas, não hajam dúvidas, o retorno e o tráfego que gera não é do mesmo tipo daquele que geramos através do Google Ads ou de SEO.

Nas redes sociais o contexto perfeito e a pertinência do momento em que impactamos a nossa audiência é infinitamente mais difícil de conseguir. Aqui já não é o cliente que promove a ação que o leva ao nosso encontro, senão o oposto.

O que acontece nas Ads em redes sociais é que tentamos, através da análise de dados, antecipar o melhor momento para oferecer a nossa solução (com um anúncio) a determinada audiência. Esse trabalho pode ser bem feito e gerar bons resultados, mas será sempre uma aproximação. Nem sempre o cliente estará, naquele momento, à procura daquilo que temos para oferecer, contrariamente ao que acontece com Google Ads de pesquisa e SEO.

Em que é que isso se reflete?

Ao nível do alcance e visibilidade, as publicações patrocinadas no Facebook, por exemplo, podem parecer as mais atrativas. O nosso anúncio aparece a um público com determinado perfil, mais vasto e escolhido por nós. Aparece a mais pessoas, portanto, não apenas às que procuram algo específico num determinado momento, como acontece com Google Ads e SEO.

Mas que pessoas são essas, que tipo de tráfego conseguimos com Social Ads?

O tráfego que conseguimos através de anúncios pagos em redes sociais manifesta, de forma relativamente generalizada, uma taxa de rejeição do nosso site (ou conteúdo) mais elevada do que aquela que se verifica com visitas de origem orgânica.

Esta taxa de abandono, por sua vez, tende a influenciar negativamente a nossa taxa de conversão, com um reflexo que se torna mais evidente quando numa campanha, seja de que tipo for, analisamos o custo por conversão em vez do custo por click. Por outras palavras, gerar cliques que abandonam, que não têm potencial de conversão ou simplesmente não estão no momento certo, tem um valor diferente do tráfego que tem origem em pesquisas.

O serviço ou consultoria de SEO é a aposta certa para projetos de médio e longo prazo, desde que subordinado a objetivos bem definidos

Esta disciplina, aplicável em estratégias com horizontes largos e objetivos claros, que se materializam com trabalho continuado e focado na resolução das necessidades da nossa audiência, destaca-se das suas alternativas pela pertinência e por, no contexto de um processo, ser isso mesmo que lhe chamam, de orgânica.

Passa pela implementação de práticas de criação de conteúdo relevante que, continuado, gera resultados que se replicam no tempo, com tedência para crescer. Investir num serviço ou consultoria de SEO não é mais, se adequado à realidade e objetivos de uma marca ou empresa, do que uma aposta na sua sustentabilidade.

Se esta solução lhe parece adequada à sua empresa ou marca, considere os serviços de SEO do Press Point na hora de consultar.

FONTEPress Point
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Andre Guedes Vaz
André Vaz, 36 anos, Porto. Co-fundador e SEO manager do Press Point. Licenciado em Filosofia e com formação em Marketing Digital, trabalha no desenvolvimento de sites, em SEO e gere vários projetos de conteúdo.

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