Além da postura profissional e ter um comportamento adequado fazerem parte do treinamento empresarial, o “dress code” tornou-se num instrumento muito comentado para valorizar a imagem profissional. Como? Sabendo se vestir adequadamente – não impondo seu gosto pessoal, mas sim com o do ambiente profissional. Alguns profissionais sentem que essas regras de vestimenta são castradoras e que impedem as pessoas de sentirem-se livres para “bancarem” seus estilos. Mas, entre a cruz e a espada, a melhor forma de entender como lidar com estas fragilidades é ouvir o que dizem os especialistas da área.
Renata Mello, Consultora de Imagem Corporativa, atua no segmento há 15 anos e afirma: “Já soube de pessoas que perderam a chance de alcançarem um novo trabalho ou serem promovidas, por se apresentarem de forma “desleixada” e sem cuidados. Em meus treinamentos também soube de profissionais que foram chamados em particular para serem alertados de que o que estava vestindo não condizia com o ambiente de trabalho, entre inúmeras outras histórias”.
A consultora, afirma que é possível evitar esses constrangimentos e trabalhar a imagem pessoal ao seu favor para ter sucesso no ambiente de trabalho dosando adequadamente a escolha pessoal com as normas corporativas, em termos de dress code.
Economista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) e com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, e conhecimentos do Mercado do Luxo, Renata Mello começou sua carreira no mercado financeiro e atuou por muitos anos em multinacionais. Faz parte da AICI – Association of Image Consultants International.
Fundou sua consultoria no ano de 2004 e desde então presta serviços para empresas de todos os portes, de forma personalizada à necessidade de cada cliente. É especializada em Postura Profissional e Imagem Pessoal, atendendo diferentes níveis hierárquico e segmentos corporativos.
Dress Code, será que sairá de moda?
Apesar de muitas empresas liberarem o dress code – código/regras de vestimenta para o ambiente corporativo, permitindo, assim, maior liberdade para que cada um exponha seu estilo pessoal, no mundo profissional – é preciso ter alguns cuidados na hora de se arrumar, mesmo contando com alguma ou total flexibilidade da empresa em que se trabalha.
Mais do que representar a empresa que o profissional decidiu trabalhar, ele também é protagonista da sua imagem pessoal. Como ele é visto e percebido pelos colegas de trabalho ou mesmo por seus clientes e fornecedores, a partir dessa imagem que passa, pode, sim, contar muitos pontos na sua jornada profissional. Pode, inclusive, transmitir mais credibilidade, profissionalismo, seriedade e outras competências. Ou não.
É importante levar em consideração que a escolha da roupa não se limite apenas ao gosto pessoal, pura e simplesmente. Esse tipo de escolha é limitante pois sugere o uso impositivo de escolhas individualizadas, sem olhar para o entorno, o contexto, como um instrumento favorável à sua imagem.
Vale bancar seu estilo pessoal para reforçar sua marca e imagem mas, antes de escolher qualquer roupa, é importante avaliar a agenda da semana e analisar se têm clientes ou algum contato importante; ou, pior, se deparar com os eventos surpresas do dia, como uma visita inesperada ou uma reunião externa.
Algumas dicas…
A apresentação pessoal precisa estar de acordo com a sua agenda do dia, reforçando a sua imagem como profissional e, igualmente, os valores e o dress code da empresa que você representa.
O que evitar usar como vestimenta na empresa, mesmo que seja comum no seu guarda roupa:
– blusas que deixam a barriga de fora;
– calças de cintura muito baixa;
– blusas muito sensuais – muito decotadas e transparentes;
– saias e vestidos muito justos e curtos;
– camiseta regata cavada ou com alças finas;
– chinelos e bermudas de surf;
– camisetas de futebol ou com mensagens políticas;
– moletom
– Saltos muito finos e altos;
Estas peças devem ser usadas nos finais de semana, preferencialmente.
Mesmo que as empresas liberem roupas mais confortáveis no ambiente corporativo, a regra não é “usar o que quiser”, ao contrário, nesses casos deve-se levar em conta que em toda a oportunidade você pode e deve expressar seu estilo pessoal, mas em conformidade com a identidade da empresa. Essa atitude reflete que se tem bom senso e equilíbrio na hora de se vestir.
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