
Conseguir conciliar trabalho e família e chegar ao bom equilíbrio entre a carreira e a vida pessoal é algo que a maioria dos profissionais garante ser a chave da felicidade do seu desempenho em ambos os campos. Mas encontrar essa harmonia não é possível apenas ao evitar longas horas de trabalho – é necessário criar uma cultura de mente aberta, que não exija assiduidade e que coloque o trabalho flexível como indispensável.
Uma pesquisa recente da IWG – International Workplace Group, fornecedora líder a nível global de espaços de trabalho, revelou que 50% dos funcionários em todo o mundo estão a trabalhar fora da sede principal por, pelo menos, dois dias e meio por semana e 85% confirma que a produtividade, resultante da maior flexibilidade, aumentou no negócio como um todo.
Ambientes que permitem conciliar trabalho e família aumentam o lucro
Curiosamente, as empresas que favorecem as políticas de inclusão, que possibilitam conciliar trabalho e família, têm mais sucesso. De acordo com um relatório da McKinsey em 2017, as empresas no quartil superior para a diversidade de género, nas suas equipas executivas, tinham 15% mais hipótese de obter uma rentabilidade acima da média, comparando com as do quarto quartil.
Não é por acaso que as empresas estão a perder profissionais talentosos, na ordem dos 30-40 anos, exatamente no momento em que, a maioria, começa a construir família. Os dois fatores estão indissociavelmente ligados e se assim continuar, as oportunidades de negócio, sob uma perspetiva de diversidade, inclusão e lucros, serão prejudicadas.
Agora, mais do que nunca, as pessoas querem trabalhar em empresas que refletem e defendem o seu próprio ethos (hábitos ou crenças), ou seja, a diversidade importa e, mais do que nunca, questiona-se se o statu quo é praticado pelas entidades empregadoras.
Trabalho flexível é mais do que um part-time
As mães que regressam ao trabalho podem beneficiar em grande escala desta prática, enquanto fazem malabarismos com a carreira e com filhos pequenos. Na Índia, cerca de 85% das pessoas que participaram no estudo do IWG defendem que o trabalho flexível ajuda a manter as mães com foco no trabalho, sendo que, de outro modo, já se teriam afastado das suas funções.
Mas o que é que a flexibilidade realmente parece neste caso? A flexibilidade é mais do que ser um trabalhador em regime de part-time com um salário adequado às horas de trabalho ou um trabalhador a tempo inteiro com um dia de trabalho ocasional em casa – trata-se de um ambiente de trabalho verdadeiramente flexível. Que permite conciliar trabalho e família equilibradamente.
Em vez de aderir rigidamente ao full-time e ao part-time, existem modelos de trabalho mais recentes, dos quais muitas mulheres estão a poder retirar vantagem, nomeadamente a divisão de empregos, onde um cargo a tempo integral é dividido por duas ou mais pessoas, em regime part-time.
Os empregadores podem ajudar os funcionários a desenvolver um sistema que seja viável para ambas as partes, o que, em troca, pode trazer habilidades e experiências em dobro, combinados numa única função, tudo isto aliado à flexibilidade desejada para os dois indivíduos em questão.
Flexibilidade, a chave para conciliar trabalho e família rumo à melhor representação feminina nos negócios
Com a questão das disparidades salariais entre homens e mulheres, ao analisar o segundo ano de relatórios de empresas, ainda se verifica que esta é uma realidade existente, comprovando-se que as mulheres têm de lutar muito mais para serem promovidas.
O relatório “Gender Equality Insights”, do Bankwest Curtin Economics Centre, constatou que uma combinação entre a licença paternal remunerada, financiada pelo empregador, a representação igualitária de responsabilidade feminina, a assistência infantil no local de trabalho e o trabalho flexível foram essenciais para manter as mães focadas na carreira.
O estigma associado ao termo part-time insinua uma espécie de falta de comprometimento e responsabilidade. Esta é uma ideia completamente errada. As empresas deviam começar a defender ambientes inclusivos, onde todos são valorizados pelos contributos que dão e não pelo tempo que passam no escritório.
A promoção das mulheres oferece uma grande oportunidade económica, que muitas empresas correm o risco de perder se continuarem concentradas na assiduidade e não na produtividade.
Sobre o IWG:
O IWG é líder mundial no fornecimento de espaços de trabalho flexíveis e é detentor das marcas Regus, Spaces, HQ, Signature e Nº18. Os espaços do grupo IWG ajudam cerca de 2,5 milhões de pessoas a trabalhar de forma mais produtiva, ao oferecer uma variedade de espaços de trabalho profissionais, inspiradores e que proporcionam o networking e serviços.
A digitalização e as novas tecnologias estão a transformar o mercado do trabalho. As pessoas querem os benefícios da produtividade pessoal de viver e trabalhar como e onde querem. As empresas querem os benefícios financeiros e estratégicos.
Os clientes do IWG são start-ups, pequenas e médias empresas e grandes multinacionais, com metas e aspirações únicas, que querem uma escolha de espaços de trabalho e comunidades para atender às suas necessidades. Através das suas marcas, o IWG oferece essa escolha.
Contacto para imprensa:
Andreia Martins
Email: [email protected]