tráfico de seres humanos

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, participam no encontro “As Práticas de Acolhimento às Vítimas de Tráfico de Seres Humanos”, que amanhã, 7 de junho, decorrerá nos Paços do Concelho de Matosinhos, a partir das 10 horas. Durante este evento a Câmara Municipal de Matosinhos entregará à Associação para o Planeamento da Família as chaves do apartamento que doravante permitirá apoiar a autonomização de vítimas desta forma extrema de exploração.

Destinado a funcionar como etapa intermédia entre o acolhimento protegido das vítimas de tráfico e uma vida totalmente autónoma, o apartamento de Matosinhos é o único no país a permitir esta resposta inovadora. As vítimas serão ali acompanhadas por uma equipa técnica especializada, que apoiará a concretização de um novo projeto de vida e a integração social e no mercado de trabalho, prevenindo a possibilidade de uma futura revitimização.

Durante o encontro (ver programa completo em anexo), promovido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, será ainda assinada a Carta de Compromisso para Nova Estrutura de Acolhimento para Homens e Filhos/as Menores Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, entre a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade e a Associação para o Planeamento da Família.

Tráfico de seres humanos está geralmente associado ao crime organizado e à industria do sexo

vitimas de tráfico de seres humanosO tráfico de seres humanos é uma realidade com um impacto económico comparável ao do tráfico de armas e de droga. Estima-se que por ano sejam traficadas milhões de pessoas em todo o mundo. Portugal não está imune a este fenómeno, que acarreta consigo um conjunto de causas e consequências problemáticas: o crime organizado, a exploração sexual e laboral (entre outras formas), as assimetrias endémicas entre os países mais desenvolvidos e os mais carenciados, questões de género e de Direitos Humanos, quebra de suportes familiares e comunitários.

Para lá da reconhecida abrangência do fenómeno, as mulheres e as crianças constituem os grupos mais vulneráveis, resultado da crescente feminização dos fenómenos de pobreza que propiciam situações de exploração. No caso das crianças, o fenómeno constitui o mais vil atentado ao direito a crescer livre e num ambiente protegido e acolhedor.

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FONTECâmara Municipal de Matosinhos
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