A Seresco, empresa especialista em Portugal no processamento salarial, divulgou aqueles que são os desafios da gestão de talentos em Recursos Humanos, num momento em que todos mudamos.

Por um lado, todos mudamos como pessoas, de uma maneira ou de outra, em maior ou menor grau. Passar por um estado de emergência, confinamento, isolamento social … é algo novo para todos e enfrentámos isso de maneiras muito diferentes, como pudemos, porque não havia padrões de comportamento anteriores para os quais fazer referências e aplicá-las, sublinha a Seresco. Se presumir que, como responsável pelo departamento de Recursos Humanos, ou responsável pelo outsourcing de recursos humanos e processamento salarial, não é mais o mesmo, e que a sua equipa não é a mesma, então já tem meio caminho andado.

Nesse contexto, não basta ter talento ou capturá-lo, mas a chave será encontrar o aspeto que torna esse talento num membro envolvido na sua equipa, no core business e estratégia da sua empresa. E para isso, além das competências humanas e da empatia, o uso de tecnologias de análise de dados que acompanham na tomada das decisões mais estratégicas para a empresa, será essencial.

No contexto atual, a gestão de talentos em recursos humanos deve assentar sobre 3 pilares

Por outro lado, há uma nova realidade a considerar hoje em dia, diz a Seresco, na área de Recursos Humanos: a geração Z chega ao mercado de trabalho, a meio de uma crise de saúde. Em relação a esses jovens, podem ser uma das gerações com maiores traumas como resultado da pandemia. A análise do futuro dessa geração nos ambientes de trabalho, segundo estudo do Pew Research Center, baseia-se em três aspetos, fundamentais, a ter em conta:

Desenvolvimento de competências: estes jovens continuaram a estudar em condições limitadas, confinados, a viverem com mais pessoas em ambientes que nem sempre propiciam a concentração. Os efeitos dessa estranha realidade certamente terão custos para o seu futuro. A paciência e a orientação são essenciais para a integração bem-sucedida no trabalho.

Gestão de stress: a geração Z experimenta níveis mais altos de ansiedade e depressão do que as outras gerações. A situação da crise de saúde só vai agravar esse problema. Portanto, o envolvimento da empresa e do departamento de recursos humanos no bem-estar físico, mental e emocional dos seus colaboradores será um pilar fundamental para a sua boa adaptação ao trabalho.

Desenvolvimento de inteligência emocional: o desenvolvimento de programas e iniciativas de gestão de inteligência emocional será essencial. Espera-se que os jovens pertencentes à geração Z tenham maior capacidade de empatia, adaptação e flexibilidade do que as gerações anteriores.

O que está claro é que a gestão de talentos em recursos humanos, na Era pós-COVID-19, não será uma tarefa fácil nos departamentos de recursos humanos. Será necessário ter em mente todos os casos que surgiram da situação de crise de saúde na configuração da sua equipa atual e, a pensar nos próximos anos, a sua futura equipa, um grupo de pessoas destinadas a liderar a médio e longo prazo, para que seja uma empresa que, em condições melhores ou piores, sairá alterada a partir deste momento incomum.

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Sofia Velasco

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FONTESeresco
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