Uma pesquisa realizada pela plataforma de busca e comparação de softwares Capterra revela que a falta de preparação está a obrigar a maioria das empresas a investirem em novas ferramentas, seja para o trabalho remoto ou para a adaptação à chamada nova normalidade. Quase metade das pequenas e médias empresas brasileiras em crise, ou não, acusam a ausência de um plano de continuidade de negócios adaptável ao contexto atual e capaz de enfrentar a crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Para as empresas brasileiras em crise, a ausência de um plano de contingência obriga a grandes investimentos no momento mais difícil

A necessidade de adquirir novas ferramentas, que permitam a adaptação a um cenário de grande exigência, é o que reflete um estudo realizado pela plataforma de busca e comparação de softwares Capterra, sobre a reação e os planos de investimentos em softwares das PMEs após a pandemia.

Para o estudo, o Capterra ouviu 409 trabalhadores de negócios com até 250 funcionários e de diversos setores de todo o país. Destes, 337 ocupavam cargos de gerência e com poder de decisão nas empresas em que atuam e 72 eram trabalhadores de nível júnior e intermediário, com restrição no poder de decisão.

Como resultado, a falta de preparação prévia está obrigando a maioria das empresas a colocar a investir para se readaptar às pressas à nova realidade pós-pandemia, segundo os dados levantados pelo Capterra.

De acordo com o estudo, 63% dos gerentes responsáveis pela compra de softwares das empresas consultadas afirmam que seus negócios terão de adotar novas ferramentas como resposta à Covid-19.

Os softwares mais procurados são os relacionados ao trabalho remoto, como programas de assistência remota e softwares de videoconferência, mas também aqueles ligados ao atendimento ao cliente e à adaptação dos negócios à chamada nova normalidade, como softwares de atendimento via chat, programas de e-commerce ou ferramentas de delivery.

Entre os gerentes que buscam novas ferramentas, apenas 12% afirmam já ter fechado a compra. A grande maioria ainda está à procura de uma ferramenta que se encaixe nas suas necessidades.

Diferenças entre gerentes e trabalhadores

O estudo aponta ainda uma diferença de percepção sobre a importância das novas ferramentas para a sobrevivência dos negócios pós-pandemia entre trabalhadores e tomadores de decisão de todas as PMEs consultadas.

Para os gestores, os softwares que a empresa considera comprar são vistos como essenciais para a sobrevivência dos negócios para 57% e extremamente essenciais para 35% dos consultados.

Já entre os trabalhadores, tais números caem para 43% e 32% dos consultados, respectivamente.

Os dados, portanto, mostram falhas dos gestores na hora de comunicar os trabalhadores sobre a importância desse tipo de investimentos como parte da estratégia da empresa no enfrentamento da crise.

Para mais informações

Felipe Marques – in**@ca******.br

FONTECapterra
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