
Apesar de muitas famílias evitarem falar sobre dinheiro em casa, a educação financeira infantil pode ser crucial ou vir a desempenhar um papel decisivo no futuro dos mais jovens. O conhecimento que os pais podem transmitir e partilhar com as crianças, nesta fase da vida, permite lançar as bases para uma relação mais saudável com as questões financeiras, tanto no presente como no futuro, contribuindo para um sentido de responsabilidade e cumprimento destas e do país a que dão forma.
Educação financeira infantil deve ser trabalhada em ambiente escolar e familiar
Segundo uma pesquisa realizada no mês de novembro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 66% dos consumidores estão endividados. Entre os tipos de dívidas mais comuns estão a de cartão de crédito, carnês e financiamento de veículos. Apesar da educação financeira infantil já ter sido inserida como matéria curricular nas escolas a partir deste ano, é fundamental que este tema também seja inserido no ambiente familiar, contribuindo para a mudança desse cenário.
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De acordo com Breno Andrade, assessor de investimentos da Monte Bravo – empresa de Assessoria de investimentos credenciado à XP Investimentos – uma das formas de apresentar o universo das finanças ao público infantil é promovendo a inclusão das crianças nas atividades que envolvem o dinheiro.
“É importante explicar aos mais jovens que o dinheiro funciona como uma moeda de troca e que é necessário ser usado com consciência. Incluir as crianças no levantamento de itens do supermercado para mostrar a variação dos preços, poder ser uma forma de explicar a importância de pesquisar antes de comprar por impulso”, explica.
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É comum algumas famílias utilizarem o porquinho para guardar moedas, como forma de trabalhar a educação financeira infantil, construindo o hábito de poupar na infância. Este recurso pode ser uma alternativa para mostrar a importância da administração do dinheiro, seja para comprar um brinquedo novo ou fazer um passeio. A mesada também é utilizada em alguns casos e pode variar de acordo com o orçamento financeiro de cada família.
“Além de partilhar estes ensinamentos com as crianças, é fundamental que os pais ensinem através do exemplo, com atitudes, mantendo um bom planeamento financeiro, tendo um hábito de consumo consciente e investindo no futuro. Dessa forma, será possível criar adultos mais conscientes e responsáveis com as finanças” finaliza Breno Andrade.
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