Encerramento de equipamentos municipais para a contenção do Coronavírus em Macedo de Cavaleiros [11 de março]
Seguindo as orientações e medidas decretadas pela Direção-Geral da Saúde para a contenção do surto de Coronavírus em Macedo de Cavaleiros, o executivo da Câmara Municipal decidiu decretar medidas excecionais de ordem preventiva, como forma de acautelar a saúde pública da nossa população.
Contenção do Coronavírus em Macedo de Cavaleiros prevê a implementação de várias medidas por tempo indeterminado
A partir de hoje, dia 10 de março, e sem data prevista de regresso à normalidade, estão encerradas as instalações bem como todas as atividades previstas nos seguintes serviços municipais:
- Pavilhão municipal
- Centro Cultural
- Estádio Municipal
- Universidade Sénior
- Edifício SideUp
- Naves Municipais
- Piscinas Municipais
- Museu de Arte Sacra
- Biblioteca Municipal
Empresas e famílias mais carenciadas do pagamento de água, para minimizar impacto económico do coronavírus em Macedo de Cavaleiros [09 de abril]
A Câmara Municipal, no sentido de combater os efeitos económicos do coronavírus em Macedo de Cavaleiros, vai isentar as famílias macedenses com maiores dificuldades financeiras, bem como todas as empresas em nome individual ou coletivo com sede no concelho, do pagamento da água facturada durante os meses de abril, maio e junho. Isentas do pagamento da renda vão ficar também as famílias que residem em habitações sociais.
“É uma ajuda que a autarquia procura dar aos macedenses para minimizar os efeitos económicos do surto pandémico do COVID-19 e da adoção do Estado de Emergência”, diz o presidente da Câmara Municipal, Benjamim Rodrigues.
O autarca recorda que “o surto de coronavírus vai ter impactos significativos no rendimento dos macedenses e, em alguns casos, pode mesmo criar dificuldades às famílias na hora de cumprirem com as suas obrigações financeiras”.
Ciente destas dificuldades, o presidente da Câmara Municipal, que conta com o aval da Comissão Permanente da Assembleia Municipal, determinou “a isenção total do pagamento do serviço de abastecimento de água, tratamento de águas residuais e resíduos sólidos e respetivas taxas a todos os munícipes com um rendimento per capita igual ou inferior a 219,41 euros (50% do Indexante de Apoios Sociais) durante os meses de abril, maio e junho”.
Outra das medidas diz respeito aos arrendatários de habitações sociais do Município de Macedo de Cavaleiros. Entre abril e junho vão ficar isentos do pagamento da renda.
“São medidas que representam um esforço adicional da câmara face a este surto tão demolidor e que procuram ir ao encontro das necessidades dos nossos munícipes”, explica Benjamim Rodrigues. “É claro que são medidas com impacto nas contas da autarquia e que atrasam a recuperação financeira que estava a ser conseguida nos últimos dois anos”, sublinha o autarca. Mas, diz, “num período excecional temos de adotar medidas excecionais para ajudar os nossos conterrâneos”.
Benjamim Rodrigues vai mais longe e adianta que “o município quer criar condições para que os nossos comerciantes, em especial os da área da restauração, consigam recuperar das perdas registadas durante este período em que têm de estar de portas fechadas”. Assim, o despacho municipal ontem aprovado prevê a isenção de pagamento da ocupação dos espaços públicos, vulgo esplanadas, durante os meses de verão.
Igualmente isentos do pagamento das respetivas taxas de utilização e ocupação ficam os arrendatários de lojas no mercado municipal. “Perante um cenário de crise sanitária sem precedentes, esta medida será mais uma forma de ajudar todos os que residem no nosso concelho ou nele desenvolvem as suas atividades económicas”, sustenta Benjamim Rodrigues.
Embora as finanças da autarquia não sejam tão saudáveis quanto o desejado pelo Executivo Municipal, é convicção do autarca que estas isenções terão efeitos positivos. “Acreditamos que, com estas medidas, será possível ajudar os nossos munícipes a terem, no final do mês, mais algum dinheiro disponível para ultrapassar da melhor forma possível um momento particularmente difícil da nossa vida”, afiança Benjamim Rodrigues. Estas medidas, recorda ainda, podem ser revistas a qualquer momento e quando a conjuntura o justifique.
Macedo de Cavaleiros lança campanha de incentivo ao consumo de produtos concelhios [15 de abril]
«Consuma Local» é o nome da campanha que o Município de Macedo de Cavaleiros lançou, de incentivo ao consumo de produtos agrícolas e de pecuária produzidos localmente, para minimizar o impacto económico do coronavírus em Macedo de Cavaleiros e no seu concelho. Para o efeito, está já a ser criada, uma base de dados com todos os produtores interessados em participar, e assim escoar os seus produtos. “Sabemos das dificuldades sentidas por muitos produtores nesta fase, razão pela qual queremos servir de elo de ligação entre quem produz e quem pretende comprar mas, neste momento, não pode sair de casa”, refere o presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues.
Para facilitar este intercâmbio comercial entre produtor e consumidor final, o autarca explica que a Câmara Municipal está a contactar os produtores do concelho “e a fazer um levantamento dos produtos que têm para venda”. Posteriormente “será criada uma base de dados com os contactos a divulgar na página da autarquia, nas nossas redes sociais, assim como pelos presidentes de junta de freguesia, de forma a facilitar a ponte com os produtores agrícolas e de pecuária”.
“Na nossa região estamos, naturalmente, a falar de produtores que até aqui vendiam para pequenas superfícies comerciais ou mesmo para o consumidor final”, sustenta Benjamim Rodrigues. Mesmo assim, frisa, “já se inscreveu cerca de uma dezena de produtores”.
Consciente da estrutura demográfica do setor primário no concelho, o autarca acrescenta que, “através do Gabinete de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural (EDRU), estão já a ser feitos contactos com as pessoas que vivem da terra e da criação de gado e que, como sabemos, não têm redes sociais nem usam a internet”.
Ainda de acordo com Benjamim Rodrigues, esta iniciativa já começou a surtir efeitos. “Os técnicos do EDRU foram contactados por uma grande superfície do concelho que quer saber que produtos e quantidades os nossos produtores têm para venda, estando em cima da mesa a possibilidade de comprarem parte desses produtos”, revela Benjamim Rodrigues, acrescentando que “é este espírito de entreajuda no território que pretendemos incentivar e que está na base do desafio lançado pela ministra da Agricultura e que serviu de inspiração para o lançamento do “Consuma Local”. Quem sabe se não será possível replicar esta iniciativa após o final de todas as restrições impostas por esta crise sanitária”.
Dos contactos estabelecidos até ao momento, o EDRU revela que os principais produtos disponíveis são os queijos, azeite e morangos. Do trabalho no terreno que irá ser feito nos próximos dias e semanas espera-se que seja igualmente possível acrescentar a criação de animais.
“Estou convicto de que esta iniciativa vai ser um sucesso e que assim iremos evitar que muitos agricultores sejam obrigados a deitar fora o que produzem por não terem quem lhes compre os produtos”, admite Benjamim Rodrigues. “Os produtos locais têm muita qualidade e faz todo o sentido que compremos o que é nosso, até porque, assim, estamos a animar o nosso mercado interno e a enriquecer a economia do concelho”, conclui.
Autarquia distribui cabazes alimentares a 63 famílias do concelho para contrariar impacto social do Coronavírus em Macedo de Cavaleiros [28 de abril]
O Programa de Apoio Alimentar (PAAL), projeto criado pelo Município de Macedo de Cavaleiros, vai apoiar, no imediato, 63 famílias residentes no concelho, num total de quase 200 pessoas, das quais 65 são menores de idade. “É uma forma de ajudar famílias que, fruto desta crise sanitária que está a afetar o país, ficaram sem quaisquer rendimentos e para as quais os apoios do Estado a que têm direito são manifestamente insuficientes para sobreviverem com dignidade. Estamos a falar de famílias que têm a seu cargo 65 menores de idade, e que nos solicitaram ajuda face à crise económica que estão a vivenciar”, explica o presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues.
Numa primeira entrega realizada esta segunda-feira, o PAAL vai apoiar 63 famílias, das quais 29 de nacionalidade búlgara (78 adultos e 31 menores) que tinham, numa primeira fase, recebido vouchers de emergência para a aquisição de bens essenciais. “Sempre dissemos que os vouchers diários eram uma medida provisória, enquanto se organizava este apoio social, mais ajustado às necessidades de cada um”, salienta o autarca.
A ajuda às famílias, traduzida na entrega dos cabazes, “não difere da ajuda que foi dada às famílias búlgaras numa primeira instância”, assegura Benjamim Rodrigues. “Mudamos a forma como este apoio se materializa e que, neste momento, nos parece mais justa para todos”, frisa.
O programa, recorde-se, foi uma das medidas de apoio social que o município desenvolveu para procurar minimizar os impactos económicos e financeiros criados pelo surto de COVID-19 que está a afetar Portugal. “Trata-se de um cabaz alimentar, para um mês, que inclui produtos como azeite, arroz, feijão, massa, leite, tomate, entre vários outros bens de primeira necessidade”, salienta o autarca. Sempre que possível, admite, “recorremos a produtores do concelho, dado que este programa coordena com um outro, o «Consuma Local», que privilegia a compra de bens alimentares a produtores e criadores do nosso município”.
“Embora se trate de uma ajuda de emergência, não podíamos deixar de acudir à nossa população que se encontram em maiores dificuldades”, alerta o autarca. Benjamim Rodrigues recorda que “a solidariedade e humanismo são apanágio dos macedenses e dos quais não podemos abdicar, mesmo numa fase tão complexa como esta que afeta o país e que nos coloca perante desafios únicos na nossa história”.
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Helder Robalo – MSimpacto
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