cartaz super bock super rock
As peças do cartaz do Super Bock Super Rock começam, pouco a pouco, a compor o puzzle da música em perspetiva
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2022 vai ser a marca do tão ansiado regresso ao cenário idílico da Herdade do Cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco, em Sesimbra. O Meco continua à espera de todos, com os mesmos encantos e aquela atmosfera única da qual é impossível não sentir saudades. Mês após mês cresce a vontade de voltar a celebrar a música autêntica e o reencontro está marcado para os dias 14, 15 e 16 de julho do próximo ano, quando o cartaz do Super Bock Super Rock 2022 conhece a sua expressão máxima.

Para que o regresso seja em pleno, muitos dos nomes até aqui confirmados para o Festival voltam a renovar o compromisso para com os seus fãs, reconfirmando a presença nas novas datas. A estes juntam-se algumas novidades. Os nomes já confirmados são  A$AP Rocky, Flume, Metronomy, Leon Bridges, Boy Pablo, Sports Team, Hinds, Los Bitchos, Working Men’s Club, Digitalism Dj Set, Jungle Dj Set, David & Miguel, Fred, Conjunto Cuca Monga, Luís fernandes, Dababy, C. Tangana, Hot Chip, Cosmo’s Midnight, Goldlink, Nathy Peluso, Silva, Kevin Morby,Baba Ali, Sofi Tukker, Capicua, Rua Vargas, Daft Funk Live, Benji Price, Pedro de Tróia, Classe Crua, Ecto Pluma, Foals, Jamie XX, Capitão Fausto & Martin Sousa Tavares, Local Natives, Woodkid, Son Lux, Declan Mackenna, Ganso,Foals Dj Set, Tourist, Claptone,Lura, Filipe Karlsson, Golden Slubers, Metamito e Rope Walkers.

O cartaz do Super Bock Super Rock 2022 mano a mano

Run you… Foals – para o cartaz do Super Bock Super Rock

Nos territórios mais alternativos do rock, não há dúvida de que os Foals são uma das bandas mais criativas e estimulantes dos últimos 15 anos.

Tudo começou em Oxford, quando Yannis Philippakis (guitarra) e Jack Bevan (bateria), amigos de longa data, decidiram formar mais um grupo, depois do fim de um outro projeto em comum, os saudosos The Edmund Fitzgerald.

Andrew Mears (voz), Jimmy Smith (guitarra) e Walter Gervers (baixo) juntaram-se aos dois amigos e assim nasciam os Foals, nome que vem da etimologia do apelido Philippakis. Depois do lançamento do primeiro single, “Try This on Your Piano”, Andrew sai da banda, Edwin Congreave toma conta dos teclados e Philippakis assume o papel de vocalista.

Com a formação definida (mais tarde, o baixista Walter também sairia), o passo seguinte foi assinar pela Transgressive Records e lançar “Hummer” e “Mathletics”, singles que aumentaram (e muito) o burburinho sobre as qualidades da banda.

Em 2008, o disco de estreia, “Antidotes”, confirmava essas boas expectativas do público e da crítica. Gravado em Nova Iorque e produzido por Dave Sitek, guitarrista dos TV on The Radio, o disco mostrava uma banda comprometida com a sua própria liberdade.

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Os registos seguintes, “Total Life Forever” (2010), “Holy Fire” (2013) e “What Went Down” (2015), elevaram a fasquia em termos artísticos e consolidaram a própria linguagem do grupo, entre mil e uma influências. Krautrock, indie rock, dance-punk, math rock, pós-punk e até techno, tudo contribuiu para um som difícil de categorizar, ora mais livre e experimental, ora capaz de cativar um público cada vez mais alargado.

2019 foi o ano do regresso aos discos, com aquele que é o mais ambicioso de todos os registos da banda. “Everything Not Saved Will Be Lost”, uma obra monumental, dividida em duas partes, editadas em dois momentos diferentes, mostra uma banda no topo das suas capacidades. “Exits” ou “In Degrees” são duas das canções que prometem conquistar o público português no verão de 2022. Os Foals sobem ao Palco Super Bock e o cartaz do Super Bock Super Rock tem o seu nome aposto no dia 16 de julho.

Letras doces com a assinatura de Boy Pablo

O rock na sua vertente mais independente continua bem vivo – e a maior prova disso é a qualidade e a autenticidade de artistas como Boy Pablo. Nascido e criado na Noruega, filho de pais chilenos, o jovem Nicólas Pablo Muñoz estudou música na cidade norueguesa de Os antes de começar a fazer as suas próprias canções, o que viria a acontecer com mais consistência a partir dos seus 17 anos.

E esse empreendimento não poderia ter corrido melhor do que correu, com a edição de “Flowers”, em 2016. E algumas das qualidades que hoje reconhecemos em Boy Pablo já ali estavam bem evidentes: o jeito para fazer canções, as harmonias ricas, e as melodias e letras donas de uma doçura capaz de tocar os corações mais empedernidos. E não demorou até que ficasse associado a nomes como Clairo, Cuco, Yellow Days ou Rex Orange County. O seu EP de estreia chegou em 2017, editado pela 777 Records e incluiu o single “Everytime”, que se tornou um sucesso viral em pouco tempo.

Entretanto, Boy Pablo formou uma banda que lhe permitiu apresentar as suas canções da melhor maneira, também ao vivo – 2018 foi o ano da saída da Noruega, com concertos nos Estados Unidos, no Canadá e também alguns países europeus. E o ano de 2018 também foi o ano do lançamento do seu segundo EP, “Soy Pablo”. Os singles “Losing You” e “Sick Feeling” atingiram milhões de visualizações no YouTube e são a prova de que os adolescentes e jovens de todo o mundo se identificam com a personalidade artística de Boy Pablo.

No final de 2020 editou o seu primeiro registo de longa duração: “Wachito Rico”. Boy Pablo traz essas canções para o cartaz do Super Bock Super Rock em julho de 2022: dia 14, no Palco Super Bock.

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GoldLink é um dos nomes mais estimulantes e promissores do hip-hop feito nos dias de hoje. Conhecedor das regras do hip-hop, o rapper não perde uma oportunidade de arriscar e de se aventurar por territórios mais alternativos.

O jovem D’Anthony Carlos começou por se apresentar como Gold Link James e foi assim que começou a dar nas vistas, partilhando algumas das suas faixas online e garantido desde cedo um bom número de seguidores. Apesar do sucesso, o jovem músico fez uma pausa nesse seu percurso e regressou com toda a força em 2013, já com a assinatura GoldLink.

As músicas partilhadas pelo rapper na plataforma SoundCloud eram cada vez mais ouvidas, o que chamou a atenção de nomes como o produtor Kaytranada e o dinamarquês Galimatias. Em 2014 editou a primeira mixtape, “The God Complex”, e logo recebeu elogios do público e da crítica, que considerou este registo como uma das melhores mixtapes editadas em 2014.

No ano seguinte, começou a trabalhar com o produtor Rick Rubin, uma das influências mais fortes na consolidação da sua linguagem musical e na sua mixtape seguinte: “And After That, We Didn’t Talk”. O sucesso destes lançamentos fez com que GoldLink assinasse pela RCA, a editora norte-americana que viria a editar o seu primeiro disco, em 2017: “At What Cost”. Com as participações de nomes como Wale, Shy Glizzy, Steve Lacy, Jazmine Sullivan, Kaytranada, Mýa, Brent Faiyaz, o disco está fixado na história musical da sua cidade, Washington, DC, e GoldLink parece bem confortável dentro dessa tradição. “Crew”, o single do disco, com as participações Brent Faiyaz e Shy Glizzy, foi um sucesso ao ponto de ser nomeado para um Grammy na categoria de Melhor Rap / Melhor Interpretação.

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E o Grammy acabaria mesmo por chegar um ano depois, graças à colaboração com Christina Aguilera no tema “Like I Do”. O segundo disco, “Diaspora”, editado em 2019, tem Pusha T, Tyler, the Creator, Khalid e Wizkid como convidados e é mais uma prova do talento de GoldLink. “Haram!”, editado já em 2021, é o novo trabalho do rapper. Com uma produção imaculada, corre riscos, adiciona novos elementos, mas nunca deixa de soar a… GoldLink – e isso é bom. Essas boas novidades podem ser ouvidas dia 15 de julho de 2022, no Palco EDP, dado que o artista consta do cartaz do Super Bock Super Rock.

Festival conta com o arrojo de Asap Rocky

asap rocky no dia 15 do cartaz super bock super rock 2021

Asap Rocky é hoje um dos nomes mais interessantes e disruptivos do hip hop feito em todo o mundo, mas o caminho nem sempre foi fácil para o jovem Rakim Mayers.

O pai foi preso quando ele tinha apenas 12 anos e, logo depois, o irmão foi morto bem perto do seu apartamento. Estas foram algumas das feridas que acabariam por influenciar o seu comprometimento com a música e a sua própria personalidade artística – a arte ganhou uma importância central para Rakim.

Influenciado pelo estilo sulista dos UGK e pelas rimas dos heróis da sua cidade, o grupo de hip hop “The Diplomats”, A$AP Rocky conseguiu erguer-se do seu ambiente em Harlem e mudou-se para New Jersey, onde começou a fazer rap mais a sério.

Desde 2007 que faz parte de um coletivo chamado A$AP Mob e foi aí que foi buscar a primeira parte do nome de guerra que acabou por adotar. Pouco depois, alguns dos seus temas surgiram no YouTube e aí começou todo o burburinho à volta do seu imenso potencial. “Peso” e “Trilla” foram algumas das canções que começaram por chamar a atenção do público. Seguiu-se a mixtape “Deep Purple” e mesmo antes de editar o seu disco de estreia, A$AP Rocky já estava nomeado para alguns prémios, como o “BBC Sound of 2012”.

O disco de estreia, “Long. Live. ASAP”, editado em 2013, contou com colaborações de nomes como Santigold, 2 Chainz, Kendrick Lamar e Yelawolf. O segundo disco, “A.L.L.A. (At Long Last A$AP)”, chegaria dois anos depois. O disco foi produzido por Danger Mouse e Juicy J, contando com as colaborações de FKA Twigs e Lykke Li. O terceiro disco, “Testing”, editado em 2018, junta várias referências além do rap, integrando até alguns elementos da arte contemporânea.

Mais ambicioso do que nunca, A$AP Rocky assume-se como um artista capaz de ir além do hip-hop, integrando outras artes e formas de expressão, sem nunca negar esse solo no qual estão as suas raízes mais profundas. Neste momento prepara um novo disco: “All Smiles”. Dia 14 de julho de 2022, A$AP Rocky salta do cartaz do Super Bock Super Rock para o palco, e o público terá a oportunidade de ver ao vivo algumas das novidades deste que é, sem dúvida, um dos nomes mais arrojados do hip-hop norte-americano do momento.

Britânicos Hot Chip representam o indie rock

Hot chip no cartaz sbsr

Quando o assunto é juntar elementos eletrónicos ao melhor indie rock, é impossível não falar no trabalho dos Hot Chip, a banda de Joe Goddard e de Alexis Taylor. Conheceram-se em 1991, quando frequentavam a Elliott School em Putney, Inglaterra.

Nesses tempos partilhavam o mesmo fascínio por nomes como Beastie Boys ou Bill Callahan – e juntar referências tão diferentes nunca foi um problema para os Hot Chip, muito pelo contrário. Apesar desta longa amizade, os Hot Chip só surgiram oficialmente no ano 2000 com a edição do EP “Mexico”.

Em 2002 editaram “Sanfrandisco E-Pee”, um registo que captou a atenção da Moshi Moshi Records, uma editora que viria a lançar o primeiro disco da banda, “Coming on Strong”, em 2004. E foi nessa altura que o duo se transformou numa banda com cinco elementos, com as entradas de Owen Clarke, Al Doyle e Felix Martin.

Em 2006 editaram o segundo álbum, “The Warning”, já com os selos da EMI Records no Reino Unido e da DFA nos Estados Unidos (mais tarde, a Domino Records também entraria em cena). Com influências de bandas como os Talking Heads ou os Pet Shop Boys, este registo foi um enorme sucesso junto do público e da crítica, sendo mesmo nomeado para um Mercury Prize.

A banda continuou a desafiar-se nos anos seguintes, correndo riscos e procurando uma linguagem só sua, além das influências mais evidentes. E esse esforço ficou bem evidente nos discos seguintes: “Made in the Dark” (2008), “One Life Stand” (2010), “In Our Heads” (2012) e “Why Make Sense?” (2015). “A Bath Full of Ecstasy”, o último disco da banda, chegou em 2019. Com produção de Philippe Zdar (Cassius) e Rodaidh McDonald (The xx, King Krule), este novo álbum traz alguns dos elementos que fazem o sucesso dos Hot Chip: uma certa nostalgia pela pop eletrónica dos anos 80, um gosto por boas canções que também fazem dançar e uma leveza que não implica deixar de dizer coisas sérias. Temas como “Hungry Child” ou “Melody of Love” prometem conquistar o público atento ao cartaz do Super Bock Super Rock – dia 15 de julho de 2022, no Palco Somersby.

Pedro de Tróia junta-se à armada lusa do cartaz Super Bock Super Rock

Pedro Tróia no festival super bock super rock

Pedro de Tróia já é uma figura ímpar e inimitável no panorama musical português, com uma visão disruptiva, uma extrema habilidade para as palavras e uma voz sempre envolvente.

Num processo de reconciliação consigo mesmo, editou em março de 2020 o seu disco de estreia a solo. Depois de encabeçar uma das bandas mais criativas que a música portuguesa conheceu nos últimos tempos, Os Capitães da Areia, o cantor e compositor apresentou-nos um incomum e memorável trabalho, repleto de delicadeza e generosidade, com a elegância pop que o caracteriza a servir de fio condutor para uma descoberta que também é nossa.

Ao longo de dez canções, ofereceu-nos muito do que sonhou, do que perdeu, do que aprendeu, e também aquilo por que lutou nos últimos tempos. “Depois Logo Se Vê”, com produção e arranjos de Tiago Brito, é de um músico que se dá inteiro e que, dessa forma, conseguiu fazer um dos melhores discos portugueses do ano de 2020.

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O suplemento Ípsilon deu a definição perfeita deste registo de estreia de Pedro de Troia: “De um homem em catarse nasceu pop grandiosa”. Mas Pedro de Tróia não parou de fazer canções e o segundo disco já está na calha. “Tinha de ser assim” verá a luz do dia em outubro de 2021. “Gosto Tanto de Ti”, o primeiro single, é mais uma canção com muita eletricidade e também muito coração, e, certamente, um dos temas mais esperados no cartaz Super Bock Super Rock, para o concerto de Pedro de Tróia, em julho de 2022.

Ganso, mais uma banda portuguesa, para bater asas e palmas

ganso no cartaz super bock super rock 2021

Depois de tomarem o país de rajada em 2015 com “Costela Ofendida”, e de cimentarem esse trabalho em 2017 com “Pá Pá Pá”, os GANSO regressaram no ano de 2019 com novo lançamento discográfico. “Não te Aborreças” e “Os Meus Vizinhos” foram os primeiros avanços dessa nova etapa. “Não Tarda”, o segundo longa-duração do quinteto de rock alternativo lisboeta, foi de novo produzido nos estúdios Cuca Monga, em Alvalade.

Este novo disco denota uma maior maturidade no processo de composição da jovem banda, afastando-se dos riffs rasgados que marcavam os dois trabalhos anteriores e deixando espaço para uma abordagem mais contemplativa, assente em cadências mais relaxadas e ambientes mais complexos.

Como preparação para o lançamento do novo álbum, a banda juntou-se aos Reis da República para apresentar “EQUINÓCIO”, uma digressão nacional conjunta que passou por doze cidades entre abril e junho de 2019.

Em 2020, participaram no álbum “Cuca Vida”, do Conjunto Cuca Monga, gravado em conjunto pelos artistas da editora Cuca Monga, tais como Capitão Fausto, Luís Severo e Rapaz Ego. E, também em 2020, um ano após o lançamento de “Não Tarda”, os GANSO decidiram presentear os fãs com as demos do disco. A viver um bom momento, os GANSO prometem conquistar também o verão de 2022, através do cartaz do Super Bock Super Rock.

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Em 2020, participaram no álbum “Cuca Vida” do Conjunto Cuca Monga, gravado em conjunto pelos artistas da editora Cuca Monga, tais como Capitão Fausto, Luís Severo e Rapaz Ego). E depois destes sucessos, os GANSO prometem conquistar também o verão de 2021, com o concerto de dia 17 de julho no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

Leon Brigdes representará o soul no cartaz Super B

Leon Brigdes representará o soul no cartaz Super Bock Super Rock 2022

Leon Bridges é um dos nomes mais fortes da nova música soul. Desde a sua estreia em disco com “Coming Home”, editado em 2015, o músico norte-americano não tem parado de evoluir, surpreendendo-nos a cada novo lançamento. Várias coisas permanecem, no entanto: a voz suave e cheia de charme, a coragem de cantar o que traz dentro do peito, o espírito altamente colaborativo que já o fez dividir o estúdio com nomes como Diplo, Lucky Daye, Kacey Musgraves, Noah Cyrus, John Mayer, Shawn Mendes, Anderson .Paak, Terrace Martin, The Avalanches, entre muitos outros.

Depois da estreia altamente promissora com “Coming Home”, edita o seu segundo disco, “Good Thing”, em 2018. Mais uma vez aparece em grande forma, dando a conhecer ao mundo temas tão fortes como “Bet Ain’t Worth the Hand”, “Bad Bad News” e “Beyond”. No último trabalho, “Gold-Diggers Sound”, editado em julho de 2021, o público é convidado a entrar num lugar onde R&B, jazz, soul, afrobeat, entre outras influências, parecem conviver amigavelmente, num registo pessoal em que a voz de Leon é a protagonista.

A proposta do músico norte-americano parte de uma vasta tradição soul e R&B, sem nunca deixar de olhar o futuro. Temas como “Sweeter” e “Motorbike” são esperados pelo público português na próxima edição do Super Bock Super Rock – dia 14 de julho, no Palco Super Bock.

concerto de flume em lisboa

Flume atua a 14 de julho

Flume é o pseudónimo do músico e produtor Harley Edward Streten. Este australiano começou a produzir a sua própria música no início da adolescência. Com o tempo as coisas foram ficando cada vez mais sérias para Harley, até que assina contrato com uma editora e edita o primeiro EP. Nesse registo de 2011, podemos encontrar “Sleepless”, um dos primeiros temas a merecer a atenção do público. E não demorou muito até que editasse o primeiro disco de longa duração, um homónimo que contou com a participação de nomes como Chet Faker, Jezzabell Doran e Moon Holiday.

Nos meses seguintes edita o EP “Lockjaw”, a meias com o músico Chet Faker, e faz uma tour com os Disclosure. Por esta altura o público e a crítica estavam já rendidos ao talento deste australiano, que coleciona prémios e nomeações no universo da música de dança. Esse sucesso confirma-se com “Skin”, o seu segundo disco, premiado com um Grammy. Este registo contou com a participação de AlunaGeorge, Little Dragon, Vic Mensa, Beck, entre outros.

O single “Never Be Like You”, com Kai, foi um sucesso em todo o mundo, e o mesmo se pode dizer de “Say It”, com a participação de Tove Lo. Depois deste sucesso, o músico voltou com uma mixtape surpresa, “Hi This Is Flume”, editada em 2019. Flume oferece-nos uma música de dança atmosférica à qual é difícil ficar indiferente, assumindo-se como um dos grandes nomes da música eletrónica feita nos dias de hoje. O músico vem a Portugal, e faz parte do alinhamento de 14 de julho do cartaz Super Bock Super Rock 2022.

Jungle Dj Set dão mais eletrónica ao cartaz do Super Bock Super Rock

Jungle Dj Set dão mais eletrónica ao cartaz do Super Bock Super Rock

Os Jungle resultaram do encontro entre dois amigos de infância, Tom McFarland e Josh Lloyd-Watson. Os dois moravam perto um do outro desde os nove anos de idade, em Shepherds Bush, Londres, e cedo começaram a partilhar a mesma paixão pela música. Em 2013 essa partilha começou a tornar-se uma coisa mais séria com a criação do projeto Jungle – a partir desse momento a música passou a ser o mais importante para ambos, e McFarland e Lloyd-Watson passaram a ser conhecidos apenas como J e T. Nos concertos ao vivo os Jungle passaram a ser sete, contribuindo assim para que cada apresentação se tornasse um momento único, muito difícil de esquecer.

O sucesso em estúdio, depois da edição de dois discos incríveis, não impediu que eles devolvessem a sua apresentação enquanto DJ Set, mostrando um autêntico caleidoscópio de influências eletrónicas, enquanto sentem como ninguém a pulsação de cada pista de dança, em qualquer lugar do mundo. Na linha da frente da melhor música de dança destes últimos anos, juntamente com nomes como Leon Vynehall, Bem UFO, Midland, Hot Chip, Young Marco, entre outros, os Jungle continuam a fazer magia por onde quer que passem – e vão regressar ao cartaz Super Bock Super Rock, para o dia 14 de julho, no Palco Somersby.

David & Miguel, diretamente do “Inatel”

O encontro entre dois dos principais talentos da nova música portuguesa só poderia resultar num projeto tão entusiasmante como este. Segundo os próprios, a dupla David & Miguel (David Bruno e Mike El Nite) está para a música como o queijo e a marmelada estão para a culinária: uma delícia pouco ortodoxa.

Após o sucesso do tema “Interveniente Acidental”, os dois artistas voltaram a juntar esforços em “Palavras Cruzadas”, um disco de temas românticos, com muitas histórias de desencontros, amores, desamores, sofrimento e paixão à portuguesa… Este registo, totalmente produzido por David Bruno, conta com as vozes de Mike El Nite e do próprio David Bruno, com as guitarras do habitual Marco Duarte. “Palavras Cruzadas” é um dos melhores discos nacionais deste ano de 2021, graças a canções como “Inatel”. Depois do êxito da sua passagem pelo Super Bock em Stock de 2021, o público vai poder vê-los, ou revê-los, no regresso do Super Bock Super Rock, dia 14 de julho, no Palco Somersby.

Working men's club em lisboa

Working Men’s Club preenchem o primeiro dia do cartaz Super Bock Super Rock

Não é todos os dias que encontramos uma banda tão estimulante como os Working Men’s Club. Tudo começou em meados de 2018, quando três jovens decidiram começar a tocar juntos em West Yorkshire, ainda na adolescência. Os concertos eletrizantes, aliados ao carisma de Sydney Minsky-Sargeant, o vocalista e guitarrista do grupo, construíram uma certa reputação no meio em que se moviam.

Depois de lançarem “Bad Blood”, um single fortemente influenciado pela estética pós-punk, Minsky-Sargeant decidiu dar uma guinada no som da banda, dando espaço à eletrónica. Esta mudança estética viria também a resultar numa mudança na formação da banda. Depois de todas estas coisas estarem redefinidas, os Working Men’s Club partiam para a gravação do disco de estreia, um registo homónimo editado em 2020.

A banda inglesa parecia agora conseguir unir a urgência punk com o seu amor pela música de dança. O single “Teeth”, com a sua toada industrial, prova que essa mudança foi bem conseguida, fazendo crescer as expectativas para as restantes canções do disco. Neste registo de estreia da banda há violência e desespero, mas também há esperança, numa atmosfera perfeitamente adequada aos tempos em que vivemos. A energia bruta destes ingleses chega a Portugal no dia 14 de julho de 2022, no Palco EDP em mais uma edição do Super Bock Super Rock.

Los bitchos

Los Bitchos atuam no palco EDP

Numa caixa de comentários no YouTube alguém escreveu o seguinte: “Esta banda poderia ser a banda sonora ideal para uma versão de Quentin Tarantino da série ‘Sexo e a Cidade”. É uma descrição possível para Los Bitchos, uma das bandas mais promissoras da atualidade. Nos últimos meses gravaram o disco de estreia, com a preciosa ajuda de Alex Kapranos, o líder dos Franz Ferdinand, e, como seria de esperar para quem já conhece Los Bitchos, este registo soa como a maior festa que se pode imaginar – sai em fevereiro de 2022 e chama-se precisamente “Let the Festivities Begin”.

As canções parecem ir direto ao ponto, embora sejam exclusivamente instrumentais. Luminosas, enérgicas, entre o risco e a familiaridade, quase sempre divertidas, e com uma série de referências identificáveis por um público mais atento, tanto musicais como até visuais. É impossível não arriscar um passo de dança enquanto se ouve Los Bitchos pela primeira vez – e nas vezes seguintes também. Canções como “Good To Go” e “Las Panteras” confirmam todos os adjetivos e poderão ser ouvidas em Portugal, no dia 14 de julho de 2022, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

Baba ali em lisboa

Baba Ali representará o HipHop nova-iorquino no cartaz do Super Bock Super Rock 2022

A música sempre esteve presente na vida de Baba Ali, nome artístico de Babatunde Teemituoyo Doherty. Influenciado pelo hip-hop nova-iorquino e pela cena do wave ainda na adolescência, a vontade de fazer a própria música acabou por surgir naturalmente. Em conjunto com Jules Born, formou os Voices of Black. O talento dos dois jovens ficou logo evidente graças a registos como “Her Flower”, editado em 2011.

Depois do trabalho em grupo e de outras colaborações, chegava o momento de Baba Ali arriscar um percurso também a solo, algo que viria a acontecer com a edição de “Nomad”, o seu primeiro EP. “Cog In The Wheel” tornou-se um hit underground, memorável para muitos. Em conjunto com o guitarrista Nik Balchin, Ali gravou o EP “This House” em Los Angeles. Quando chegou a primeira onda da pandemia da COVID-19, com os inúmeros cancelamentos de concertos em todo o mundo, Ali e Balchin tiveram tempo para escrever e gravar a mixtape “Rethinking Sensual Pleasure”.

Em Londres, com Al Doyle (LCD Soundsystem, Hot Chip), Baba começou a trabalhar no seu primeiro disco de longa duração. “Memory Device” saiu em agosto de 2021 e propõe uma viagem pelo ADN musical de Baba Ali, onde há hip-hop, punk e uma série de outras coisas. Uma viagem na qual o público português vai certamente gostar de embarcar, no dia 15 de julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

C. Tangana abre o apetite para o 2º dia do cartaz do Super Bock Super Rock 2022

c. tangana no cartaz super bock super rock

C. Tangana é um artista que ajudou a redefinir e transcender o género urbano graças à sua paixão e visão. Ativo membro da crew Agorazein, juntamente com nomes como Sticky M.A., Jerv, Agz, Fabianni e I-Ace. No entanto, e apesar desta associação ao coletivo, C. Tangana também tem dado nas vistas no seu percurso a solo. Fortemente influenciado por projetos comos os Beastie Boys, C. Tangana começou a fazer música desde muito cedo.

Depois de um passado sob a assinatura Crema, com uma série de lançamentos, concertos e colaborações, C. Tangana fez a sua estreia como membro da Agorazein em 2011, no disco “Kind of Red”. E a estreia a solo deu-se no mesmo ano com um disco homónimo muito bem recebido pelo público e pela imprensa especializada. Mas a sua identidade ficaria ainda mais evidente em “LOVE’S”, o registo de 2012, onde junta a música tradicional espanhola ao hip-hop e ao trap.

Os anos seguintes fizeram crescer a fama de C. Tangana graças a singles como “Lo hace conmigo”, “Antes de morirme” (um sucesso estrondoso com a participação de Rosalía) ou “Persiguiéndonos”. A música de C. Tangana há muito que havia ultrapassado as fronteiras da própria Espanha e agora conquistava ouvintes em todo o mundo. Depois do sucesso alcançado com “Ídolo”, o registo editado em 2017, C. Tangana começou a preparar um novo disco. “El Madrileño” chegaria em 2021 e, para muitos, apresenta o melhor Tangana de sempre, explorando temas mais pessoais com franqueza, introspeção e uma honestidade brutal, além de ampliar os seus horizontes musicais ao colaborar com lendas como Reis Ciganos, José Feliciano, Toquinho e Eliades Ochoa, e de artistas contemporâneos como Omar Apollo, Ed Maverick e Carin Leon, entre outros. Após o seu lançamento, El Madrileño acumulou mais de 5 milhões de streams no Spotify Espanha nas primeiras 24 horas e posicionou todas as 14 faixas no Top 50, tornando-se a melhor estreia de um artista espanhol na história; o álbum alcançou também o primeiro lugar no Top 10 Global Album Debuts do Spotify, bem como o número 6 nos EUA.

Além disso, recentemente ganhou três Grammy Latinos e foi nomeado para um prémio da Academia Grammy. Canções como “Demasiadas Mujeres” e “Tú Me Dejaste de Querer”, ouvidas por milhões em todo o mundo, são também alguns dos momentos mais esperados pelo público português – C. Tangana atua no dia 15 de julho de 2022 no palco Super Bock do Super Bock Super Rock.

Concerto de woodkit em lisboa

WoodKid atua no dia 16

O jovem Lemoine, o artista que viria a assinar como Woodkid, nasceu em Lyon, em França, no ano de 1983. Estudou ilustração e animação na Escola Émile Cohl e já emprestou esse seu talento visual a artistas como Lana Del Rey, Drake ou Rihanna. Mas a música sempre esteve no seu horizonte também enquanto compositor e intérprete. E o primeiro passo mais sério nesse seu percurso foi dado com o EP “Iron”. A faixa título apareceu em vários trailers de filmes, bem como na série de televisão Teen Wolf. O disco de estreia, “The Golden Age”, chegou em março de 2013. Woodkid usa então a infância como matéria para uma série de canções que conquistaram tanto o público como a crítica.

Nesta música, a eletrónica sofisticada é a convidada que casa na perfeição com uma voz capaz de acolher as vulnerabilidades do artista. Em 2016 foi nomeado para um Grammy graças ao vídeo para “The Golden Age”, com a participação de Max Richter. E nesse mesmo ano foi também responsável pela banda sonora de “Disierto”, um filme de Jonás Cuarón. Em 2019 editou o EP “Woodkid For Nicolas Ghesquière – Louis Vuitton Works One”. E, sem parar de criar e de testar os seus pórpios limites, lança o seu segundo em 2020. “S16” é mais uma exuberante coleção de canções que o público português vai querer conhecer melhor também ao vivo, dia 16, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

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Sofi Tukker DJ Set para dar ritmo ao palco Somersby

sofi tukker no festival super bock

O sucesso dos Sofi Tukker foi tudo menos planeado. Tucker nunca pensou em trabalhar na música, passando grande parte da vida a planear uma carreira como basquetebolista; em relação a Sophie, o sonho de uma vida dedicada à música já existia, mas mantinha essas ambições quase em segredo, sem grandes expectativas. E até a origem deste duo se deu por um feliz acaso, quando Sophie Hawley-Eld e Tucker Halpern se encontraram num festival de arte na Universidade Brown nos Estados Unidos.

A cumplicidade foi imediata e não passaria muito tempo desde esse primeiro encontro até ao primeiro tema viral da banda: impulsionada por um anúncio da Apple, “Drinkee” foi ouvida mais de 20 milhões de vezes no Spotify e foi nomeada para um Grammy na categoria de melhor música de dança.

As inúmeras viagens de Sophie acabaram por contribuir para a atmosfera multicultural da música dos Sofi Tukker – um belo exemplo disso são as letras em português, como “Drinkee”, com versos do poeta carioca Chacal. O duo trabalha bem sob pressão e não se tem intimidado com as crescentes multidões nos concertos, com os elogios da crítica, unânime em reconhecer a qualidade da banda, ou com as milhões de visualizações no YouTube.

Em formato DJ Set o duo é conhecido pelos remixes de temas de alguns dos maiores nomes da música em todo o mundo, como Billie Eilish, Lady Gaga ou Katy Perry, sempre a testar os limites da música de dança. E no dia 15 de julho de 2022 prometem trazer toda a sua energia a Portugal e incendiar a pista de dança do Palco Somersby do Super Bock Super Rock.

Capicua reforça presença portuguesa no cartaz do Super Bock Super Rock 2022

Concerto de capicua em lisboa

Capicua nasceu no Porto nos anos 80. Depressa descobre a cultura hip-hop, primeiro através do grafitti e depois pela música, passando de mera ouvinte a aprendiz de rapper nos anos 00. Socióloga de formação, Capicua considera-se uma rapper militante e é conhecida pela sua escrita exímia, emotiva e politicamente engajada.

Discos como “Capicua” (2012), “Sereia Louca” (2014), “Medusa” (2015) e “Madrepérola” (2020) são registos que já têm o seu lugar na história recente da música portuguesa. Na última década, tem somado intensos e participados concertos, conquistando um público muito diverso e o reconhecimento da crítica, contribuindo sempre para a destruição dos estigmas associados ao rap no nosso país. Apologista do espírito colaborativo e interventivo típico da cultura hip-hop, a rapper tem trabalhado com vários artistas, de Sérgio Godinho a Sara Tavares.

Capicua também se tem destacado enquanto letrista, para intérpretes como Gisela João, Aline Frazão, Ana Bacalhau, Camané ou Clã. Em 2021, celebrando o primeiro aniversário do álbum “Madrepérola”, edita o EP “Encore”, gravado ao vivo no Rivoli e no Teatro Aveirense, nos últimos concertos do difícil ano de 2020. Em plena pandemia, contraria-se a falta de palco, celebrando a música ao vivo, para perpetuar os momentos felizes entre a banda e a plateia, mas também para dar a merecida continuidade ao seu último disco de originais.

Renovam-se os votos, prepara-se reportório, com a nova formação e o novo cenário, para voltar à estrada assim que possível, plenos de energia vital, para espalhar poesia convertida em música – e uma boa oportunidade para tudo isso acontece no dia 15 de julho de 2022, no cartaz do Super Bock Super Rock, para o palco Somersby.

concerto de jamie xx

Jamie XX representa a música britânica no cartaz do festival Super Bock Super Rock 2022

Jamie Smith, mais conhecido pelo nome Jamie xx, é um músico, produtor e DJ inglês, conhecido por ser um membro da banda The xx, mas também pelas suas atuações ao vivo. Em 2007 formou os The xx, acompanhado pelos amigos de escola Romy Madley Croft, Oliver Sim e Baria Qureshi.

Dois anos depois, em agosto de 2009, editavam “xx”, um primeiro registo que viria a deixar a sua marca na história recente da música britânica. Em 2010 deu nas vistas a solo por produzir uma série de temas de Gil Scott-Heron do disco “I’m New Here”. Os singles “NY Is Killing Me” e “I’ll Take Care Of U” marcaram presença nas rádios britânicas, mas também um pouco por toda a Europa, atraindo a atenção do público e da crítica para a visão criativa de Jamie xx. Esse trabalho daria origem ao disco “We’re New Here”, um trabalho que foi aclamado pela crítica, sendo mesmo considerado uma obra-prima por algumas publicações.

Este sucesso valeu-lhe colaborações com nomes como Drake ou Alicia Keys. Singles como “Loud Places” e “Gosh” anteciparam o seu primeiro disco de originais. “In Colour” foi editado em 2015 e contou com as colaborações de Oliver Sim, Four Tet, Young Thug, Popcaan, entre outros. Este disco, nomeado para um Mercury Prize e para um Grammy, acabaria por conquistar todos aqueles que procuram uma eletrónica sofisticada, que parte de géneros como o trip hop e o house, procurando desafiar aquilo que já se conhece.

Em 2020 editou “Idontknow”, o primeiro single em cinco anos. Jamie xx continua à procura de novas ideias e traz algumas dessas descobertas recentes ao Super Bock Super Rock, dia 16 de julho, no Palco Super Bock.

kevin morby em lisboa

Kevin Morby, o futuro da música folk

Se há dúvidas quanto ao futuro da música folk, estas dissipam-se quando se ouve Kevin Morby. Herdeiro de Dylan e de tantos outros trovadores norte-americanos, Kevin faz parte de uma geração de cantores folk que inclui nomes como Angel Olsen ou Kurt Vile. Antes da carreira a solo, o senhor Morby viveu bons momentos em grupo, indispensáveis para o seu crescimento artístico, primeiro nos Woods e depois na dupla The Babies, com Cassie Ramone.

Quando deixou Brooklyn e se mudou para Los Angeles, gravou uma coleção de canções dedicada à cidade de Nova Iorque. Aí percebeu-se que o seu caminho a solo começava a ganhar forma e, em 2013, Kevin gravou aquele que seria o seu primeiro disco em nome próprio: “Harlem River”. “Still Life”, o segundo disco, foi editado logo no ano seguinte.

Kevin juntou amigos e arriscou um pouco mais, apresentando um registo que vai além da relação íntima entre um homem e a sua guitarra. Por esta altura, o público e a crítica já estavam rendidos às canções clássicas e sempre belas de Kevin Morby, mas a aclamação só aumentou com os discos que vieram a seguir: “Singing Saw” e “City Music”. Nestes anos, publicações com a Mojo, a Uncut ou a Pitchfork não o deixaram de fora das listas dos melhores.

A sua ética de trabalho descansa os fãs: já se sabe que não é preciso esperar muito para ouvir canções novas. Em 2019, mais um disco. “Oh My God” explorava as inquietações espirituais de Kevin Morby, cada vez mais maduro, e num constante diálogo com referências como Lou Reed ou BoB Dylan (a fase gospel, neste caso). “Sundowner”, o último disco até ao momento, viu a luz do dia em 2020 e traz-nos um registo confessional, que confirma Kevin Morby como um dos melhores cantautores do mundo. E este enorme talento vai regressar a Portugal graças ao cartaz do Super Bock Super Rock 2022, no dia 15 de julho, no Palco EDP.

digitalism dj set sbsr

Digitalism Dj Set

A história dos Digitalism é, segundo os próprios, a história de uma série de coisas que mudam com o tempo e de outras que permanecem a definir aquela que é a forte identidade da banda. Tudo começou quando, em 2004, Jens Moelle e Ismail “Isi” Tuefekci se conheceram numa loja de discos em Hamburgo.

Não demorou muito até que começassem a fazer música juntos, atraídos por uma sensibilidade em comum. Influenciados por uma era marcada pelos Daft Punk, este duo alemão editou o seu primeiro single de sucesso logo em 2004: “Idealistic”. “Zdarlight” e “Jupiter Room” foram os passos seguintes da banda, singles que antecipavam o primeiro disco, na altura já muito aguardado por um número de fãs cada vez maior.

“Idealism” chegou em 2007 e confirmou as melhores expectativas em relação ao trabalho dos Digitalism. Neste registo de estreia, as fronteiras entre a música de dança e o indie rock soavam esbatidas, graças ao som que já foi chamado de “house-rock” por alguns. Essa linguagem da banda sairia ainda mais consolidada nos discos seguintes: “I Love You Dude” (2011) e “Mirage” (2016).

Em 2019 saiu aquele que é, até ao momento, o último registo de longa duração da dupla formada por Jens e “Isi”. “JPEG” é uma viagem surpreendente, um quadro pintado pelos sons capturados por dois músicos interessados em desafiar os seus próprios limites. Os Digitalism já pisaram alguns dos principais festivais do mundo (Coachella, Lollapalooza, South by Southwest, Rhythm and Vines) e agora preparam-se para atuar em mais um deles: dia 14 no julho, no cartaz do Palco Somersby do Super Bock Super Rock.

filipe karlsson no festival super bock super rock

Filipe Karlsson, groove e “teorias do Bem Estar” no cartaz do Super Bock Super Rock 2022

Filipe Karlsson retrata uma relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção, na forma de uma disco pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove.

Em 2020, o artista luso-sueco estreou-se nas edições a solo em plena pandemia. De facto, nessa altura, as suas “Teorias do Bem Estar” acabaram por se revelar mais essenciais do que nunca. Esse trabalho cruzava com mestria e sem preconceitos o brilho da pop sueca de décadas passadas com o rock da sua banda, os Zanibar Aliens, num resultado final composto por riffs de guitarra orelhudos e melodias de teclado.

Além desse registo de estreia, 2020 trouxe-nos também “Modéstia à Parte”, um EP que incluía canções como “Razão” ou “A Paragem”, temas que, meses mais tarde, seriam finalmente libertados diante de plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música.

Determinado em não baixar o ritmo e continuar a espalhar positivismo e boa onda em forma de canções, Karlsson já prepara os seus próximos passos. O último single, “Vento Levou”, tem sabor a verão e será certamente um dos temas ouvidos no concerto preparado para o 26º Super Bock Super Rock.Filipe Karlsson atua no dia 16 de julho, no Palco LG by Rádio SBSR.FM.

Daft Punk Live no cartaz super bock super rock 2022

Daft Punk Live e a eletrónica que não esquece

Os Daft Funk são responsáveis por um concerto de tributo à banda Daft Punk, numa apresentação que dificilmente se esquece. Os Daft Punk deixaram a sua marca na melhor música produzida nos últimos 30 anos, testando os limites de uma eletrónica que se aproxima da pop, sem perder aquilo que tem de mais desafiador. Discos como “Homework” (1997), “Discovery” (2001) ou “Random Access Memories” (2013) e singles como “One More Time”, “Harder, Better, Faster, Stronger” ou “Get Lucky” confirmam a relevância da dupla francesa Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter.

E aquilo que os Daft Funk fazem neste concerto de tributo é dar a oportunidade ao público de celebrar estas canções inesquecíveis. A banda recria assim a atmosfera vivida num concerto dos Daft Punk, apostando numa produção verdadeiramente impressionante: desde os figurinos usados até ao jogo de luzes com mais de 1500 LEDs, nada é deixado ao acaso – e a música muito menos.

Com guitarras ao vivo, bateria e, claro, sintetizadores, esta banda interpreta os sucessos mais marcantes dos Daft Punk, ao mesmo tempo que sugere também alguns remixes exclusivos, capazes de incendiar ainda mais qualquer pista da dança. A experiência proposta pelos Daft Funk chega agora também a Portugal para um concerto de tirar o fôlego, no dia 15 de julho, no Palco Somersby do 26º Super Bock Super Rock.

Metronomy no cartaz super bock super rock 2022

Metronomy atuam no palco Super Bock

Joe Mount, o líder dos Metronomy, não foi sempre a estrela indie que nós hoje conhecemos. Começou por ser um jovem de 25 anos, a tentar ser cool a todo o custo (e sem sucesso), muitas vezes embriagado, solteiro e sem grandes expectativas de vida. As boas canções também nascem de circunstâncias deste género, como bem sabemos, e Joe Mount sempre foi bom a despertar emoções nos outros, até quando se começou a apresentar como DJ em certos clubes de Brighton.

Seguiram-se os projetos The Upsides and The Customers, mas o sucesso só chegou com os Metronomy. “Pip Paine (Pay the £5000 You Owe)”, o disco de estreia, passou despercebido, mas Joe Mount continuava a explorar o estúdio, empenhado em casar a eletrónica com a pop, quase sozinho e inspirado por nomes como Prince. “Night Out”, o segundo disco, ainda não correspondeu a uma explosão de popularidade ao nível do talento de Joe, o que só viria a acontecer com “The English Riviera”, editado em 2011.

Os arranjos mais pop de composições como “The Look” e “Everything Goes My Way”, conquistaram o público e a crítica e colocaram nos Metronomy na linha da frente das bandas indie com vocação para as pistas de dança. “Love Letters” seguiu o mesmo bom caminho, assim como “Summer 08”, editado em 2016. Estes últimos anos marcam a chegada à idade adulta, com a coragem de abordar as sombras do passado, mas sem nunca perder a leveza que os caracteriza.

Com muita memória e enamorado pela riqueza pop dos anos 80, a ironia britânica das letras não deixa o corpo imóvel: com os Metronomy o convite à dança é subtil, mas irresistível. Depois de “Metronomy Forever”, o disco editado em 2019, a banda já tem um novo trabalho com o qual promete conquistar 2022. “Small World” dá-nos familiaridade e risco em doses equilibradas, numa toada otimista, com várias canções para gravar na memória.

Depois do sucesso dos concertos dados no Porto e em Lisboa, nos passados dias 1 e 2 de março, os Metronomy voltam a encontrar-se com o público português graças ao cartaz do Super Bock Super Rock 2022. “Right on time” e “It’s Good to Be Back” são algumas das novas canções que prometem animar o Palco Super Bock, no dia 14 de julho.

Concerto de Sports Team em Lisboa

Sports Team somam caos com ritmo ao cartaz so Super Bock Super Rock 2022

Os Sports Team são responsáveis por algumas das performances mais eletrizantes e caóticas que se podem encontrar no Reino Unido nos dias de hoje. E foi graças a essa energia ao vivo que a fama da banda não parou de aumentar, desde o momento em que pisaram o palco pela primeira vez.

O grupo conseguiu juntar muita gente em míticos lugares como o Five Bells e o Moth Club, mesmo antes de lançarem qualquer música. E o tão aguardado disco de estreia chegaria mesmo em junho de 2020. “Deep Down Happy” foi um dos lançamentos do ano no Reino Unido e foi nomeado para um Mercury Prize. Depois do público, apaixonado por estas guitarras que se fazem protagonistas na música da banda, também a crítica se rendeu ao som produzido pelos Sports Team, chamando a atenção para um casamento feliz entre a britpop e o rock alternativo americano.

As canções refletem os dramas da vida moderna com todas as suas complexidades e também os dilemas de uma juventude cheia de forças e fragilidades. Canções como “Happy (God’s Own Country)” e “Here’s The Thing” são registos despretensiosos para serem levados muito a sério – também pelo público português, em mais um Super Bock Super Rock, onde atuam dia 14, no Palco EDP.

Dababy no cartaz super bock super rock 2022

Dababy dá mais hip-hop ao cartaz

Apesar da vida hostil e das dificuldades da rua, o rapper Jonathan Lyndale Kirk encontrou refúgio na música, concentrando energias na arte pela qual agora é conhecido em todo o mundo. Começou por se apresentar como Baby Jesus, mas mudou a assinatura para DaBaby pouco depois.

As suas apresentações viscerais, como por exemplo a mítica atuação no South by Southwest em 2015, fizeram crescer a sua fama e deram-lhe a confiança para lançar “God’s Work Resurrected”, a primeira mixtape enquanto DaBaby. E muitas outras se seguiram: “Dollar Baby”, “Baby Talk”, “Baby Talk 2, 3 e 4”, “Blank Blank”… DaBaby afinava a sua personalidade artística para aquele que viria a ser o seu primeiro disco, editado em 2019: “Baby on Baby”.

A sua irreverência e o seu carisma deixavam claro que estávamos diante de um dos mais promissores talentos do rap internacional, algo que se confirmou com o segundo disco, “KIRK”, também editado em 2019. Temas como “Suge”, “Intro” e “Bop” invadiram os tops com uma energia muito particular. Mas o burburinho em torno do nome DaBaby também se deveu a colaborações com nomes do calibre de Chance The Rapper, Lizzo, Lil Nas X ou Post Malone.

“Blame It on Baby” é o nome do terceiro disco, editado em 2020. Este último registo consolida a linguagem de DaBaby e conta com as colaborações de Future, Roddy Ricch, Quavo, entre muitos outros nomes grandes.Trata-se de mais uma série de canções eficazes, como “Find My Way”, e ambiciosas, como a faixa que dá nome ao disco, e que promete conquistar os fãs que não conseguirem resistir a este cartaz do Super Bock Super Rock.

Silva, um digno representante da música brasileira no cartaz Super Bock Super Rock 2022

É impossível escrever sobre a melhor música brasileira dos últimos dez anos sem falar em SILVA. Desde 2011, ano da edição do EP “Silva”, que este brasileiro de Vitória é um dos nomes mais acarinhados pelo público, pela crítica e pelos seus pares mais sonantes (recorde-se as colaborações com Tom Zé, Gal Costa, Nelson Motta, entre muitos outros…).

Depois de um notável disco de estreia, “Claridão”, em 2021, SILVA não parou de surpreender e editou de seguida outros dois discos de originais, mostrando assim um fulgor criativo muito acima da média. “Vista Pro Mar” (2014) e “Júpiter” (2015) conquistaram ainda mais ouvintes, com elementos eletrónicos a conviver alegremente com a influência da música popular brasileira. Em 2016 presenteou o público com “Silva Canta Marisa Monte”, um registo em que mostra o seu amor pela música de Marisa Monte, dando uma nova roupagem a alguns dos maiores sucessos da cantora.

Dois anos depois, voltou aos originais em “Brasileiro”. Este é muito provavelmente o registo mais interventivo de SILVA, gravado e editado numa época de enorme turbulência social e política, propondo um outro Brasil, melhor sem nunca deixar de lado a exigência de fazer cada canção valer a pena, nesse trabalho de artesão musical que lhe assenta tão bem. No final de 2020 chegou a altura de “Cinco” ver a luz do dia. Com colaborações de Anitta, João Donato e Criolo, o músico voltava a dar ao público uma coleção de canções memoráveis, num registo que marcou o início de um novo ciclo na sua vida e na sua carreira.

Entretanto, nos últimos meses, preparou “O Bloco do Silva”, uma experiência ao vivo onde o músico canta o que quer, passeando pelas suas memórias afetivas, num abraço dado ao público depois de dias tão sombrios. Depois de já ter gravado um disco “Ao Vivo em Lisboa”, é evidente que SILVA se dá bem em Portugal. E nós agradecemos! Dia 15 de julho no Palco EDP do Super Bock Super Rock, o público português volta a encontrar-se com esta voz incontornável da música cantada na nossa língua.

hinds no super bock super rock

Hinds, duma garagem para o mundo…

A última década foi marcada pelo ressurgimento de boas bandas ‘de garagem’ em Espanha, muitas delas lideradas e constituídas só por homens. As Hinds marcaram a diferença e foram muito provavelmente o mais bem-sucedido de todos esses projetos. A banda nasceu em Madrid, no ano de 2011, fruto do encontro entre Carlotta Cosials e Ana García Perrote, duas jovens cansadas de ficar sentadas enquanto os amigos faziam música. Pegaram nas guitarras, aprenderam o básico para fazer as primeiras canções e, pouco tempo depois, lançaram as primeiras demos em modo lo-fi na plataforma Bandcamp.

“Bamboo” e “Trippy” foram essas duas primeiras canções, lançadas em 2014, e depressa causaram um burburinho junto da imprensa especializada, recebendo elogios de publicações como a NME e o The Guardian. E era difícil ficar indiferente a essas canções melódicas e barulhentas, simultaneamente com um forte carácter adolescente e um certo apelo pop.

Entretanto, o grupo passou a um quarteto com as entradas da baixista Ade Martín e a baterista Amber Grimbergen. Aquando do lançamento de mais um single, “Barn”, mudaram de nome para Hinds, depois de terem assinado Deers durante alguns anos. O disco de estreia, “Leave Me Alone”, foi lançado em janeiro de 2016, pela Lucky Number no Reino Unido e pela Mom + Pop nos Estados Unidos.

Nos meses seguintes deram concertos por toda a Europa e preparam-se para mais um disco. “I Don’t Run” contou com a produção de Gordon Raphael (The Strokes, Regina Spektor…) e foi mais uma boa prova da frescura deste pop saído da garagem, um pouco mais polido do que no início. O terceiro disco, “The Prettiest Curse”, foi editado em 2020. Singles como “Riding Solo” e “Good Bad Times” revelam uma banda continuamente à procura de acrescentar algo de novo à sua música, sem nunca perder a irreverência e o talento para fazer canções que ficam na nossa cabeça. A prova no primeiro dia do cartaz Super Bock Super Rock 2022.

son lux em concerto em lisboa

SON LUX introduzem o pós-rock no cartaz do Super Bock Super Rock

Son Lux é o projeto pós-rock do intérprete, músico e compositor Ryan Lott. Lott era o mais novo de três irmãos e passou a infância a andar de um lado para o outro: do Colorado até Atlanta, passando pela Califórnia, houve algo que se manteve sempre na formação deste jovem: o interesse pela música.

Entre o jazz e o pop, entre a guitarra e o piano, Ryan foi formando a sua sensibilidade artística, com a dança a ocupar também um papel importante na sua vida, paralelamente à música. Pouco depois começou a aparecer como Son Lux – isto é, a sua voz sobre melodias noturnas e etéreas, inspiradas nos ritmos do hip-hop, do rock e até da música eletrónica.

Depois da participação no Festival of Faith & Music, onde atuou ao lado de nomes como Emmylou Harris e Sufjan Stevens, o projeto Son Lux começou a ficar cada vez mais sério para Ryan. Em 2008 lançou o seu disco de estreia, “At War With Walls and Mazes”, depois de quatro anos de maturação.

Os discos seguintes, “We Are Rising” (2011) e “Lanterns” (2013), confirmaram todas as boas expetativas em relação à capacidade de Son Lux de criar peças densas, atmosféricas e difíceis de esquecer. Depois destes três primeiros discos e de muitos concertos, aquele que era o lugar de um homem só passou a ser uma banda, com mais dois membros.

Os músicos Ian Chang e Rafiq Bhatia passaram a fazer parte do projeto e já assinaram o quarto disco do grupo, “Bones”, editado em 2015. Mais ousado do que nunca, o disco revelava uma banda no caminho certo, o caminho do risco e da experimentação. Depois da edição de “Brighter Wounds” (2018), um registo mais pessoal para Ryan, influenciado pela morte de um amigo e pelo nascimento do filho, os Son Lux continuaram a mostrar a sua originalidade ao mundo com a trilogia “Tomorrows”, editada nos anos de 2020 e 2021. E Portugal está agora na lista de destinos para o próximo verão – dia 16 no Palco EDP do Super Bock Super Rock.

capitão fausto e martim sousa tavares no cartaz super bock rock 2022

Capitão Fausto e Marim Sousa Tavares reforçam “armada” lusa no Cartaz do Super Bock Super Rock 2022

A história dos Capitão Fausto tem o seu primeiro capítulo em 2011 com o disco “Gazela” – aí podemos encontrar a urgência das canções juvenis, os irresistíveis hinos pop que se cantam e que sabem sempre a pouco… Em 2014 chegou o segundo disco da banda, “Pesar o Sol”, que confirmou as melhores expectativas e serviu de mote para vários concertos memoráveis nos grandes e pequenos festivais, nos clubes, nos teatros e um pouco por todo o país.

O terceiro disco surgiu em 2016, com o nome “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” e é, sem dúvida, um dos melhores discos portugueses da última década. “A Invenção do Dia Claro”, o quarto álbum de originais dos Capitão Fausto, chegou em 2019. “Sempre Bem”, “Faço As Vontades”, “Amor, a nossa vida” e “Boa Memória” mostram uma banda que renasce a cada disco, que se renova com o cuidado de quem quer construir uma carreira sólida. E essa carreira já tem mais de dez anos… 

Depois do concerto de celebração desse marco, no Campo Pequeno, os Capitão Fausto e Martim Sousa Tavares juntam-se novamente, desta vez no Festival Super Bock Super Rock para um momento único e exclusivo. No Palco Super Bock da Herdade do Cabeço da Flauta será proposto um “Acto Único”: uma hora de música contínua dirigida pelo maestro com composições da banda (e não só), desafiando os Capitão Fausto a tornarem-se parte integrante de um Ensemble. Nesta apresentação inédita, criada exclusivamente para o Festival, não faltarão as canções que marcaram os 10 anos de vida da banda. Este espetáculo está agendado para o dia 16 do cartaz do Super Bock Super Rock.

Foals Dj Set, nos territórios mais alternativos do rock

Nos territórios mais alternativos do rock, não há dúvida de que os Foals são uma das bandas mais criativas e estimulantes dos últimos 15 anos. Em 2008, o disco de estreia, “Antidotes”, confirmava as boas expetativas que já então circulavam entre o público e a crítica. Gravado em Nova Iorque e produzido por Dave Sitek, guitarrista dos TV on The Radio, o disco mostrava uma banda comprometida com a sua própria liberdade.

Os registos seguintes, “Total Life Forever” (2010), “Holy Fire” (2013) e “What Went Down” (2015), elevaram a fasquia em termos artísticos e consolidaram a própria linguagem do grupo, entre mil e uma influências. Krautrock, indie rock, dance-punk, math rock, pós-punk e até techno, tudo contribui para um som difícil de categorizar, ora mais livre e experimental, ora capaz de chamar cativar um público cada vez mais alargado. 2019 foi o ano do regresso aos discos, com aquele que é o mais ambicioso de todos os registos da banda. “Everything Not Saved Will Be Lost”, uma obra monumental, dividida em duas partes, editadas em dois momentos diferentes, mostra uma banda no topo das suas capacidades. “Exits” ou “In Degrees” são duas das canções que prometem conquistar o público português no verão de 2022. Depois do concerto no Palco Super Bock, no dia 16 de julho, os Foals ainda preparam um imperdível DJ Set para o Palco Somersby.

tourist no festival super bock super rock

Tourist atua no dia 16, no palco Somersby

Tourist é a assinatura artística do músico William Phillips. Depois de dar nas vistas no universo da música independente, William estreou-se como Tourist com a edição de um EP homónimo em 2012. Essas melodias ensolaradas e repletas de sintetizadores, fortemente inspiradas nos anos 80, estavam familiarizadas com uma certa linguagem chillwave.

No entanto, aquilo que viria a seguir tomou um rumo mais sombrio e pungente. O EP “Tonight”, editado em 2013, aproximou a linguagem de Tourist a géneros como o UK garage e a música house, com melodias cada vez mais urgentes. Entre o risco e a familiaridade, Tourist continuou a consolidar a sua linguagem artística nos lançamentos seguintes. “U” (2016), “Everyday” (2019) e “Wild” (2019) mostravam um artista no exercício pleno das suas capacidades, empenhado em fazer uma eletrónica que vai além do apelo à dança.

O último disco de Tourist, editado neste ano de 2022, resultou de um período de luto pela morte de um amigo, em plena pandemia. Apesar das circunstâncias, o disco não é um registo sombrio – a toada melancólica é temperada por momentos de esperança, como o apontamento do batimento cardíaco da filha, nascida em dezembro de 2020. “Your Love” é o tema que sintetiza o espírito do disco e é certamente um dos temas mais aguardados do cartaz do Super Bock Super Rock.

claptone em lisboa

Claptone introduz ritmo, vibes medievais, quase xamânicas ao cartaz do festival

O nome de Claptone vem de uma criatura mitológica que inspira uma música que nos leva por paisagens medievais, capaz de seduzir quem ouve com uma espécie de xamanismo musical cujo poder já conquistou ouvintes um pouco por todo o mundo.

Em 2012 mostrou o seu talento em “Cream”, uma faixa contagiante que servia de cartão de visita para o som deste misterioso projeto, responsável por alguma da melhor música eletrónica feita na última década… Depois de “No Eyes”, mais um single de sucesso editado em 2013, seguiram-se mais alguns temas capazes de conquistar o público e a crítica e que viriam a estar incluídos no disco de estreia de Claptone, “Charmer”. Este registo de estreia incluía as participações de nomes Peter Bjorn and John, Clap Your Hands Say Yeah, Jimi Tenor e Young Galaxy.

Além da produção original, Claptone notabilizava-se pelos remixes de nomes como Gregory Porter, Disclosure, Faithless, Róisín Murphy, entre muitos outros. Os registos seguintes, “The Masquerade” (2016) e “Fantast” (2018), confirmaram Claptone com um dos nomes mais capazes de unir os universos da deep house e da música de dança independente. “Closer”, editado em 2021, é mais uma celebração de toda a emoção que conseguem expressar através da música e que agora prometem partilhar com o público português no dia 16 de julho no Palco Somersby.

Golden slumbers no cartaz do Super Bock Super Rock 2022

Golden Slumbers e muito Folk

“I Love You, Crystal” é o nome do novo disco de longa duração de Golden Slumbers, que nos chegou em março de 2022. O duo folk, composto pelas irmãs Cat e Margarida Falcão, está de regresso, depois de ter lançado “The New Messiah” em 2016.

Os anos seguintes foram marcados por tournées pelo país, salas lotadas, uma digressão em Espanha e ainda pela incursão das irmãs Falcão pelos seus projetos paralelos, Monday e Vaarwell. “I Love You, Crystal” reflete quatro anos de redescoberta de identidade sonora, com o talento, arranjos, produção e mistura de Miguel Nicolau (Memória de Peixe, Bloom) a elevar a intenção artística.

Influenciadas por artistas como Simon and Garfunkel, Laura Marling e Fleetwood Mac, o duo faz uso de harmonias vocais e guitarras para criar canções que falam do amor, as dinâmicas de família e o ser mulher. As Golden Slumbers apresentam, também, as novas canções em Portugal, graças ao cartaz do Super Bock Super Rock 2022.

Já confirmados no cartaz do Super Bock Super Rock 2022:

Dia 14 de Julho 

Palco Super Bock – A$AP Rocky, Boy Pablo, Flume, Leon Bridges e Metronomy

Palco EDP – Working Men’s Club, Los Bitchos, Sports Team e Hinds

Palco Somersby – Jungle DJ Set, David & Miguel, Digitalism Dj Set

Palco LG by Rádio SBSR. FM – Fred, Conjunto Cuca Monga e Luís Fernandes

Dia 15 de julho 

Palco Super Bock – DABABY, C. Tangana, Hot Chip, Cosmo’s Midnight e Gold Link

Palco EDP – Nathy Peluso, Silva, Kevin Morby, Baba Ali,

Palco Somersby – Sofi Tukker, Capicua, Rui Vargas e Daft Funk Live

Palco LG by Rádio SBSR. FM – Pedro de Tróia, Classe Crua e Ecto Pluma

Dia 16 de julho 

Palco Super Bock – Foals, Jamie XX, Capitão Fausto & Marim Sousa Tavares e Local Natives

Palco EDP – Son Lux, Declan Mackenna e Ganso

Palco Somersby – Foals Dj Set, Tourist e Claptone

Palco LG by Rádio SBSR. FM – Lura, Filipe Karlsson, Golden Slumbers, Metamito e Rope Walkers

Perguntas Frequentes

Quanto custam os bilhetes para o Super Bock Super Rock?

Preço dos Bilhetes:
Passe Geral – 110€
Bilhete Diário – 55€

Sabe tudo sobre o cartaz do Super Bock Super Rock em presspoint.pt.

Onde posso comprar os bilhetes para o Super Bock Super Rock?


Locais de Venda
Só são válidos os bilhetes adquiridos nos locais oficiais de venda: meoblueticket.pt – Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, rede Pagaqui, FNAC e em bilheteira.fnac.pt, Worten, Phone House, ACP, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa, Festicket.

No estrangeiro: 
Festicket
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Masqueticket (Espanha) 
 
Pacotes de Alojamento e Serviços:
Festicket

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Informações adicionais:
Maria João Serra | Promoção
Música no Coração
Tel: 351 21 010 57 00 Fax: 21 315 65 55
Rua Viriato, 25, 2º Esq, 1050-234 Lisboa

 

FONTEMúsica no Coração - Super Bock Super Rock
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