
A taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) no dia 17, de 3% para 2,25% ao ano. Sendo o oitavo corte seguido, este é o menor patamar da Selic já registrado. Quem quer começar a investir esse ano ou já possui investimentos, precisa se planejar para não perder dinheiro.
A redução da taxa Selic acontece para tornar o crédito mais barato, aumentando o dinheiro em circulação, estimulando o consumo e movimentando a economia. Com a pandemia do coronavírus e as atividades econômicas reduzidas, a previsão é de que neste ano o PIB brasileiro caia 6,50%.
“A taxa básica de juros é importante para a economia e impacta diretamente a vida dos brasileiros. O investidor precisa entendê-la para saber como agir já que investimentos em produtos que acompanham a Selic podem ter um retorno menor”, explica Breno Andrade, assessor de investimentos da WFlow – escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos.
De acordo com o especialista, independente de qual seja o seu perfil investidor, é necessário começar pela reserva de emergência. Ela precisa ter um valor entre seis a 12 meses do salário investido em uma aplicação de baixo risco, para que possa ser retirado em situações de emergência.
Selic: regra de cálculo para retorno da poupança é de 70% da taxa
A poupança ainda é a aplicação financeira mais tradicional para a maioria dos brasileiros, porém, como ela funciona seguindo a variação da taxa Selic, quem manter o dinheiro na poupança estará perdendo poder de compra. A regra de cálculo para retorno da poupança é de 70% da Selic, rendendo 1,58% ao ano. Uma alternativa para quem quer começar um investimento é o Tesouro Selic, que rende 100% da taxa básica.
Apesar da diminuição da taxa de juros ainda há opções de investimentos na renda fixa, mas o investidor precisa pensar a longo prazo para não ter um retorno negativo. “Quem pensa em ter uma rentabilidade maior, precisa avaliar os investimentos e até mesmo buscar novas oportunidades, sempre diversificando a carteira para ter bons resultados”, afirma Andrade.
O mercado de renda variável pode ser uma opção para quem aceita assumir riscos para tentar aumentar o rendimento dos investimentos. É importante entender que esse segmento possui variação de acordo com situações que afetam a economia, mercado financeiro e empresas.
Nesse caso, ter a orientação de um assessor de investimentos pode ser uma alternativa para montar uma carteira de forma estratégica. “Através do conhecimento sobre o mercado é possível minimizar os riscos e fazer uma escolha assertiva nos investimentos”, finaliza Breno.
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