Exposição homenageia o explorador do passado de Matosinhos

“Memórias do Monte Castêlo” abre as portas na sexta-feira e assinala os cem anos do nascimento de Joaquim Neves dos Santos, responsável pelo grande impulso dado à investigação arqueológica no local onde se crê que estão os sinais do passado remoto da cidade.

Salvaguardadas as devidas distâncias, Joaquim Neves Santos foi uma espécie de Indiana Jones do passado de Matosinhos. A exposição que esta sexta-feira, 29 de março, vai ser inaugurada na Biblioteca Municipal Florbela Espanca assinala, pois, o primeiro centenário do nascimento do arqueólogo guifonense, ao qual se deve o impulso dado, nas décadas de 1950 e 1960, à investigação do Castro do Monte Castêlo (ou de Guifões), onde se encontram os vestígios da primeira povoação de Matosinhos, habitada desde antes do século V a.C. e até ao século V da nossa era.

Achado de Joaquim Neves dos Santos

Patente até 25 de maio, a exposição “Memórias do Monte Castêlo: 100 anos do nascimento de Joaquim Neves dos Santos” pretende divulgar este sítio arqueológico, a história da investigação arqueológica no local e, principalmente, o trabalho de investigação arqueológica realizado pelo explorador, responsável também pela primeira Carta Arqueológica do Concelho de Matosinhos e por um levantamento exaustivo dos vestígios arqueológicos existentes no concelho. Os registos e descrições por ele legadas constituem, hoje, o único acesso possível a alguns vestígios do passado de Matosinhos, entretanto desaparecidos.

Patentes estão ainda várias peças arqueológicas que ilustram a diversidade de objetos que marcaram a vida quotidiana das populações no castro de Matosinhos, da Idade do Ferro ao final do Império Romano, os quais permitem enquadrar a importância deste sítio arqueológico situado na margem esquerda do rio Leça para o estudo da história do concelho e de toda a Área Metropolitana do Porto.

O industrial apaixonado que deu à luz uma parte significativa do passado de Matosinhos

passado remoto de Matosinhos

Industrial de Guifões, Joaquim Neves dos Santos (1918 – 1979) aliou um grande gosto pelo passado e pela sua terra a um conhecimento exímio do território concelhio e da bibliografia até então publicada. Este facto permitiu-lhe desenvolver um trabalho arqueológico de grande alcance, que deu origem a diversos trabalhos publicados e a uma série de artigos e de comunicações apresentadas nos Colóquios Portuenses de Arqueologia. O acervo recolhido deveria ter dado origem ao “Museu Regional de Guifões”, mas diversas vicissitudes, entre as quais a sua morte em 1979, impediram a concretização do projeto.

A reter:
Local: Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Rua de Alfredo Cunha 139, Matosinhos;
Horário: segunda a sexta, das 9h30 às 19h00; sábado, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30;
Entrada livre;
Visitas guiadas: marcação prévia através do endereço

gm**@cm***********.pt











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Informações adicionais para órgãos de comunicação social:
Jorge Marmelo
Assessor de Imprensa
Câmara Municipal de Matosinhos
Telefone: 229 390 900 (ext. 330061)
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FONTECâmara Municipal de Matosinhos
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