concerto de mateus aleluia em portugal

Uma vida dedicada à música. O cantor, compositor, pesquisador, violonista e percussionista Mateus Aleluia regressa a Portugal após mais de 40 anos, para uma curta digressão com quatro datas e uma participação muito especial na Womex, uma das maiores feiras de música do planeta. Não será apenas um concerto de Mateus Aleluia em Portugal, o cantor passará por Évora (22 de outubro), Lisboa (27 de outubro, já esgotado, e 4 de novembro), Porto (30 de outubro, em evento fechado no Womex) e Coimbra (6 de novembro). A produção é da Sete Mares Music.

Voltar a Lisboa é como fazer uma volta no tempo, e saber o papel que Portugal tem nisso tudo, essa triangulação do Atlântico, o fato de sermos tão lusos, tão africanos e tão brasileiros. Assim como eu falo na música: são três em um.  Ao lado do Tejo é como se eu tivesse vendo o Rio Paraguaçu. No Bairro Alto de Lisboa é como se eu estivesse no Pelourinho ou no Santo Antônio em Salvador, ou mesmo em Cachoeira, na praça da Aclamação. Quando eu chego ao Rossio, eu vejo aquele panorama humano, aquela África do Rossio, eu me sinto em Angola, na Guiné, ou no Rio de Janeiro.  A terra aqui, as pessoas percebam ou não, é uma terra morena“, disse Aleluia, que fará sua primeira digressão solo pelo país.

Portugal tem um papel importante na minha vida. Musicalmente a minha primeira vinda foi ainda como Tincoãs no começo da década de 80. Eu, que era conhecido como Mateus dos Tincoãs, aqui, por sugestão do jornalista e amigo Duda Guennes passei a assinar como Mateus Aleluia. Foi então Portugal quem me deu o nome artístico que levo até hoje”, explicou o cantor.

Aos 78 anos de vida e mais de meio século dedicado à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé, Mateus Aleluia fará um concerto ao estilo voz e violão onde passará pelos seus três álbuns solo: Cinco Sentidos, Fogueira Doce e Olorum.

Membro do cultuado grupo Os Tincoãs, Aleluia fez sucesso nos anos 1960 a 1980, até se mudar para Angola em 1983, onde ficou a trabalhar com o governo angolano a fazer pesquisas culturais até 2002, quando voltou ao Brasil. Em 2010, com sua voz plena e limpa, o cantor baiano lançou seu primeiro disco solo.

Além dos quatro concertos e da participação do Womex, Mateus Aleluia teve o documentário sobre sua vida “Aleluia, O Canto Infinito do Tincoã”, de Tenille Bezerra, selecionado entre as 24 produções de todo o mundo a serem apresentadas no Library da Alfândega, durante o Womex Filmes 2021.  A película se lança na construção de um imaginário em torno da obra e da vida do artista,  articulando a obra musical de Mateus com sua memória afetiva conectando distintos lugares e temporalidades”.

Sobre Mateus Aleluia

Multifacetado, pesquisador e livre pensador, Mateus Aleluia cria a partir das próprias composições, uma cosmologia única ao percorrer temas da cultura afro-brasileira, do Candomblé e da filosofia para, então, desaguar no amor. Remanescente do grupo vocal Os Tincoãs, o repertório deste artista baiano vem da observação da vida e está assentado sobre o conceito do afro-barroco, defendido e desenvolvido durante toda a carreira dele. Hoje, o trabalho de Mateus Aleluia combina todas estas influências com a maturidade, precisão e serenidade de uma vida dedicada ao trânsito físico e estético entre Angola e a Bahia. Cantor, compositor, pesquisador, violonista e percussionista, o artista fez de sua ancestralidade mais do que a reminiscência de uma África perdida no tempo, tornando-a uma presença contemporânea nos projetos de meados dos anos 80, quando se mudou para Angola. Em 2002, regressou ao Brasil e, em 2010, estreou o primeiro álbum solo Cinco Sentidos, produzido pelo selo Garimpo. De maneira independente, lançou o disco Fogueira Doce, em 2017, produzido por Alê Siqueira e lançado pelo Selo Maianga. Agora, na geração dos streamings, lançou em 2020 o projeto intitulado Olorum.

Sobre a Sete Mares Music

Sete Mares é a junção do produtor cultural Juliano Zappia e do produtor musical Ronaldo Evangelista e trabalha com projetos musicais especiais, proporcionando direção artística e musical, agenciamento, turnês e oportunidades com gravadoras, no Brasil e na Europa. “Olorum”, o último álbum de Mateus Aleluia, teve produção da Sete Mares e foi lançado pelo Selo Sesc em 2020. Mais informações em Instagram @setemaresmusic

Documentário “Aleluia, o canto infinito do Tincoã”, de Tenille Bezerra:

Concerto de Mateus Aleluia em Évora

Quando: 22 de outubro, às 21h

Local: Armazém 8

Morada: Rua do Eletricista nº 8 – PITE

Bilhetes: 5 euros

Concerto de Mateus Aleluia em Lisboa

Quando: 27 de outubro, às 21h

Local: Espaço Espelho D’Água

Morada: Avenida Brasília, s/n – entre o Monumento dos Descobrimentos e o Museu de Arte Popular

Bilhetes: 18 euros + taxas (ESGOTADO)

Concerto de Mateus Aleluia no Porto

Quando: 30 de outubro, às 21h45

Local: Teatro Municipal do Porto – Rivoli (Womex)

Morada: Rua do Bonjardim 143

Bilhetes: Evento fechado

Concerto de Mateus Aleluia em Lisboa

Quando: 4 de novembro, às 22h

Local: B.Leza

Morada: Cais da Ribeira Nova – Armazém B

Bilhetes: 18 euros + taxas

Concerto de Mateus Aleluia em Coimbra

Quando: 6 de novembro, às 22h

Local: Salão Brasil

Morada: Largo do Poço, 3 – 1º andar

Bilhetes: 15 euros

Mais informações e pedidos de entrevistas:

Ana Cristina Fiedler

[email protected]

(+351) 915 883 083

FONTESete Mares Music
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