Estamos a viver tempos difíceis. As medidas de bloqueio total ou parcial implementadas em todo o mundo afetaram 2,7 mil milhões de trabalhadores, o que representa 81% da força de trabalho de todo o mundo. Prevê-se que a pandemia do COVID-19 resulte em 195 milhões de empregos perdidos em todo o mundo. Somente na Europa, acredita-se que 58 milhões de empregos estejam em risco sendo os mais expostos os trabalhadores das indústrias de artes, entretenimento, hotelaria e restauração. Uma pesquisa com 2.079 executivos, de todo o mundo, sugere que, apesar dos esforços de muitos governos para compensar o impacto económico, a recuperação global será lenta e silenciosa. Por isso, para garantir uma sustentabilidade do novo normal, e à medida que as economias começam a reabrir, gradualmente, e as empresas reiniciam as suas atividades, é importante garantir segurança e saúde no trabalho.

Ajustar-se a uma nova realidade exigirá distanciamento físico e outras medidas estritas. Diretrizes, processos e protocolos claros, devem ser estabelecidos para apoiar funcionários e empregadores.

A Direção Geral de Saúde tem divulgado as recomendações a considerar para este regresso ao trabalho. A especificidade de atuação dos vários setores faz com que não exista um modelo único de protocolo e que seja desafiante para as empresas de várias dimensões e modelos garantirem todas as dimensões de segurança, seja na retoma, seja em continuidade. E garantir também que, em simultâneo, que os empregados, tal como os empregadores, têm a confiança necessária e a corresponsabilidade no cumprimento das medidas.

Aliança criou protocolos e “white paper” sobre segurança e saúde no trabalho

Com base nesse compromisso, e para ajudar outras empresas a prepararem-se para o mundo do trabalho pós-pandemia, o setor de serviços de RH assistiu à formação de uma Aliança, liderada pelo The Adecco Group, Randstad e Manpower Group, exortando outras partes interessadas, como entidades empregadoras, sindicatos e ONG a participar, e governos a apoiar e estimular esses esforços.

Desta aliança, resultou já uma primeira análise de vários mercados e indústrias, e o lançamento de um guia prático sobre protocolos de segurança e saúde no trabalho, reunidas num white paper.

“A segurança e bem-estar dos colaboradores faz parte do ADN da Adecco e deve ser uma prioridade para todos os agentes económicos. Esta iniciativa conjunta, atinente ao bem comum da sociedade, permite-nos disponibilizar uma seleção das melhores práticas, dado o nosso conhecimento transversal dos setores do tecido empresarial. Com a garantia de um retorno com segurança sanitária, as empresas permitem que o colaborador se sinta confortável e com as condições necessárias para continuar a acrescentar valor através da sua atividade presencial. Esta é também uma das responsabilidades do nosso setor: afastar o medo e devolver a confiança, afirma Carla Rebelo, CEO da Adecco Group Portugal.

Medidas concretas para evitar a disseminação:

• Para evitar riscos à saúde no local de trabalho, e sempre que possível, os trabalhadores devem ser incentivados a trabalhar remotamente, e a comunicação deve ocorrer virtualmente.

• A comunicação interna e externa é extremamente importante. Como regra geral, exagerar ao invés de subcomunicar. Certifique-se de selecionar os canais e as ferramentas mais apropriadas para comunicar sobre tópicos relacionados com a segurança e saúde no trabalho, com as regras críticas de higiene ou com a formação on-line sobre segurança e saúde do trabalhador.

• Devem ser fornecidas quantidades suficientes de EPI e produtos sanitários apropriados. As empresas devem incentivar pausas para lavar as mãos e organizar períodos fora das instalações para apanhar ar fresco.

• É vital estabelecer e aplicar uma regra de distanciamento físico que esteja em conformidade com os requisitos da DGS. Apoie o entendimento das conformidades pelos trabalhadores, por meio de comunicações e através de sinalética física em pisos, paredes e áreas de trabalho.

• Barreiras físicas são essenciais para reduzir a infeção. Isso inclui barreiras transparentes e áreas isoladas para separar o pessoal entre si e, se necessário, dos clientes.

Segurança e saúde no trabalho: pontos de contacto, monitorização, viagens e logística…

• A pensar na segurança e saúde no trabalho, a limpeza de todos os ‘pontos de contato’ – maçanetas, corrimões, botões de elevadores, torneiras e portas e janelas – é importante e deve ser agendada, sistemática e muito visível para os funcionários.

• Qualquer monitorização, teste e vigilância da saúde deve obedecer às regras do local de trabalho e de privacidade impostas pelo Governo e quaisquer atividades devem, preferencialmente, responder aos requisitos da DGS para monitorizar a saúde dos funcionários.

• No que diz respeito, a relatórios e controlo de infeções, as empresas devem seguir e aplicar procedimentos e recomendações publicadas pela DGS.

• Em viagens e logística, as empresas devem planear com base em acordos de trabalho alternativos e devem ser elaborados protocolos para definir formas de transporte aceitáveis ​​para os funcionários a quem deva ser garantido o transporte local, para, do e durante o trabalho.

• Para garantir a continuidade dos negócios, e a segurança e saúde no trabalho, as organizações devem manter uma abordagem multidisciplinar da equipa, para gerir as operações diárias e mês a mês e atualizar os planos de contingência para o funcionamento seguro e eficiente do local de trabalho, à medida que a ameaça COVID-19 evolui.

• Os líderes mais seniores da empresa devem fazer um esforço de resposta à pandemia e liderar de forma assertiva. Delegar a execução da resposta pandêmica a colegas de saúde e segurança, sem dar apoio e suporte a 100%, pode levar ao fracasso.

Como muitas organizações estão atualmente a passar do trabalho remoto ou suspensão de operações para o trabalho dentro dos requisitos da nova economia de distanciamento físico, o white paper sobre segurança e saúde no trabalho, desenvolvido pela Aliança oferece conselhos práticos e exemplos de melhores práticas que, se adotadas rapidamente, beneficiam as empresas e os seus trabalhadores.

Para mais informações, por favor, contactar:

Sofia Velasco                     

Communication Director @ EDC

Tel: (+351) 211 913 070

Tm: (+351) 932 101 396

Email: so***********@ed*.pt

FONTEAdecco
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