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“Outplacement”: 79% dos candidatos que frequentaram programas mudaram para uma posição igual ou superior

Conclusões do estudo Carreiras em Transição, desenvolvido pela ManpowerGroup Talent Solutions, evidenciam que, no ano passado, 49% dos candidatos em processos de transição de carreira mudaram para um setor diferente e 47% passaram para novas funções. IT e Vendas são as áreas que mais receberam profissionais em mobilidade. Dados e Inteligência emocional serão cada vez mais críticos no êxito do "outplacement".

Futuro do "outplacement" combinará "insights" baseados em dados e inteligência emocional

O outplacement afirmou-se, nos últimos anos, como uma resposta às mudanças do mercado de trabalho, acentuadas pela situação pandémica e pela crescente transição digital.  À medida que as empresas se estão a adaptar aos modelos pós-pandemia, muitas procuram obter maiores eficiências e garantir que usam as competências dos seus trabalhadores da forma mais eficaz. Neste contexto, o outplacement desempenha um papel fundamental para ajudar as empresas e os trabalhadores a fazer essa transição e reequilibrar-se.

Para analisar esta realidade, a  Talent Solutions, empresa do universo ManpowerGroup e especialista em soluções globais de gestão do ciclo de talento, realizou o estudo “Carreiras em transição: Como está a evoluir o outplacement para ajudar as empresas e os trabalhadores a responder às mudanças no mundo do trabalho?”, a partir de dados de mais de 300.000 outplacements e entrevistas com líderes de RH de algumas das empresas mais importantes da Europa.

De entre as principais conclusões do estudo, destacam-se uma crescente mobilidade e progressão de carreiras dos candidatos em transição. Eletivamente, só em 2020, 79% dos trabalhadores em processos de outplacement passaram para um novo cargo com a mesma posição ou superior e 57% encontraram uma posição com o mesmo salário ou acima. Já 49% mudaram para uma indústria diferente e 47% passaram a ter funções diferentes das anteriores.

“A Covid-19 gerou uma crise económica e social e provocou mudanças significativas na estrutura e necessidades de talento das organizações. Neste contexto, o outplacement configura uma solução de apoio às organizações e aos profissionais, desempenhando um papel importante, por um lado, na transição dos trabalhadores que saem das empresas e, por outro, na estabilidade das equipas que permanecem, estando assim em sintonia com os atuais desafios do mundo do trabalho”, explica Raquel Alexandre, responsável pelo desenvolvimento de negócio da Talent Solutions.

O outplacement em contexto de rápida evolução do mercado de trabalho nos próximos cinco anos

“A adesão a uma cultura emergente de mobilidade de carreira deve beneficiar empresas e colaboradores. Para isso, deve assentar num esforço conjunto de requalificação e desenvolvimento dos profissionais, dotando-os das ferramentas e competências para responder eficazmente a novas oportunidades nas suas empresas mas também, em processos de recolocação, aumentando assim a sua empregabilidade”, conclui.

Dados do Fórum Económico Mundial mostram que a crescente integração da tecnologia nas empresas, através da digitalização e automação da sua atividade, leva a que 43% das organizações afirmem esperar reduzir, até 2026, a dimensão da sua força de trabalho. No entanto, 34% fazem o percurso inverso e planeiam expandir a sua força de trabalho, devido aos mesmos fatores.

Face a esta realidade, o estudo conclui que as competências esperadas e procuradas por parte das empresas deverão evoluir consideravelmente na próxima década. Os candidatos que passam hoje por programas de transição têm, por isso, de adquirir competências relevantes para um novo conjunto de funções – em particular, competências tecnológicas e de comunicação. A evolução de cada vez mais candidatos da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), para setores em ascensão é ilustrativa disto mesmo: em 2020, as áreas de IT e Vendas receberam 13% e 16% das colocações de outplacement, respetivamente, em aumento face aos anos anteriores.

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Ao mesmo tempo, assistimos a uma crescente mobilidade profissional como resultado de modelos de trabalho flexíveis e remotos, que permitem que o acesso a novas funções já não esteja limitado pela geografia. Desta forma, globalmente, em 2020, apenas 8,4% dos candidatos se deslocaram para encontrar um novo emprego, número que se fixava nos 10,5% no ano anterior.

Como podem as empresas e os trabalhadores adaptar-se à crescente mudança do mercado de trabalho


Com a recuperação económica, o outplacement assume um papel fundamental, ajudando a direcionar profissionais e organizações. Os trabalhadores em processo de saída das empresas irão precisar de coaching e conselhos práticos, para perceberem como e onde é que as suas competências, atuais e futuras, poderão ser mais bem aproveitadas. Mas irão igualmente necessitar de apoio ao nível do bem-estar, para ganharem a confiança necessária para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e reconstruir a sua carreira.

Por seu lado, as empresas necessitam acompanhar de perto as evoluções na procura e na oferta do seu mercado de trabalho e compreender que competências serão necessárias no futuro.  A informação e a capacidade de decisão baseada em dados são indiscutivelmente elementos que ganham uma importância crescente na gestão do talento.

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O futuro do outplacement combinará, por isso, insights baseados em dados e inteligência emocional numa evolução de “Diapasão”. O apoio providenciado por soluções que ofereçam analítica de dados, inteligência emocional e oportunidades de desenvolvimento de competências críticas, desempenhará um papel vital para ajudar indivíduos e empresas nos seus processos de transição.

Os resultados completos do estudo Carreiras em Transição podem ser consultados aqui.


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