
A Faz de Conto Livraria criou uma vitrine que podia ser a de uma mercearia, mostrando que, para vender livros, precisava também de vender tangerinas. Ou detergente da loiça… Esta foi a forma de manifesto utilizada pela livraria independente de Coimbra para chamar atenção sobre a manutenção do encerramento das livrarias, isto apesar do livro poder ser adquirido em outros estabelecimentos, cuja atividade principal pode nem ser a venda de livros.
O livro desconfinou, mas apenas em alguns locais. Nas livrarias, não. No atual estado de emergência, os livros podem ser comprados presencialmente em hipermercados, quiosques, bombas de gasolina e postos dos correios, mas nas livrarias, nas casas dos livros, aí, não podem.
Faz de Conto Livraria: “Abram as livrarias, abram! Pim!”
A Faz de Conto Livraria, de Coimbra, dedicada aos livros ilustrados, continua a receber encomendas online através do website www.fazdeconto.pt e a fazê-las chegar às casas da cidade e de toda a Europa. Mas uma livraria não se faz apenas de vendas digitais, faz-se do contacto, da descoberta, da palavra entre leitor e livreiro.
“As livrarias não pertencem só aos livreiros, fazem parte do tecido cultural de uma cidade e pertencem aos leitores e às comunidades”, defende a livreira Sofia, dona do espaço que fica no Exploratório – Centro Ciência Viva Coimbra.
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A Vitrine Manifesto da Faz de Conto Livraria pode ser vista por quem faz o seu passeio higiénico na zona do Parque Verde, junto ao rio Mondego.
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Faz de Conto Livraria