O mundo mudou. E isso é inquestionável. A pandemia Covid-19 afetou todos os negócios e a forma como comunicamos. As agências de comunicação e agências de marketing não ficaram indiferentes e tiveram de reinventar abordagens.  
Durante uma situação de crise, os alertas soam, e há lugar à chamada comunicação de crise numa altura em que as estratégias de comunicação das empresas podem ser um fator de agravamento ou servir como um enabler de negócio. Enquanto esta crise ocorre, temos que pensar na comunicação pós-covid-19. É essencial estar o mais bem preparado possível, olhar para o mercado, estar informado sobre o mesmo e analisar casos de outros países que passaram pelo mesmo antes de nós.

Junto com a Edelman, analisámos o caso italiano durante a crise para tirar alguma informação essencial do que se passou e na forma como isto irá afetar o futuro da comunicação das empresas e das marcas.
 
De acordo com estudos, em Itália:

  • 1 em cada 3 pessoas experimentou uma nova marca graças à apreciação de uma aproximação inovadora ou da empatia criada pela forma como essa marca comunicou na pandemia.
  • 69% dos consumidores perderam confiança em marcas que colocaram o lucro à frente das pessoas
  • 30% dos inquiridos aumentaram o consumo de informação
  • 10% revelam a sua intenção de dedicar mais tempo a consumir mais notícias assim que a pandemia passe, de forma a estar mais bem informado.
  • 92% retêm a ideia de que as marcas devem fazer tudo o possível para proteger a saúde e o bem-estar dos seus funcionários e parceiros

Estes insights retirados da opinião pública permitem perspectivar uma comunicação das empresas adaptada ao contexto pós-pandemia, diferente da que tínhamos até agora. Quer seja agência de marketing digital, agência de comunicação ou de assessoria de imprensa, há que ter em conta o novo paradigma.

Nove dicas para uma estratégia de comunicação das empresas adaptada à nova realidade 


 1 – O Papel da marca – Não há um reinício sem confiança
Vão ter de ser as empresas a impulsionar o reinício da economia e do seu negócio, e este é o momento. Devem apresentar uma abordagem integrada e seguir a máxima: Evoluir, Promover, Proteger. O objetivo é construir uma confiança sustentável a longo prazo, para que estejam sempre preparadas para qualquer situação do mercado.
 
2 – AudiênciaOpps, perdi o meu Público
Os consumidores estão a mudar de atitudes, de opiniões e de hábitos. Estão a surgir novas tensões sociais. Temos de redescobrir a nossa audiência e ajustar as estratégias de comunicação para não perdermos o nosso público-alvo.
 
3 – Posicionamento – Peço desculpa, estou sentado aqui
Os líderes de ontem podem muito bem ser os seguidores pós-pandémicos do amanhã. As empresas devem rapidamente verificar e testar o seu posicionamento, colocando o objetivo à prova. E depois estruturar o caminho a seguir.
 
4 – Narrativa – Dê-nos esperança outra vez
Do storytelling ao storydoing: devemos construir uma narrativa coesa para resolver (e não vender), que transmita um sentimento de coragem e de esperança coletiva… mas de forma gradual e responsável.
 
5 – Linguagem – Vamos ser otimistas?
Grandes desastres e desastres naturais transformam a linguagem e até o coletivo imaginário. Deve-se verificar e adaptar o nosso vocabulário, prestando atenção às nossas imagens e tom de voz.
 
6 – O papel do CEO – Sou o CEO, o Chief Empathy Officer
Os CEOs e os Membros do Conselho de Administração das empresas são os seus porta vozes. Como tal, devem passar a comunicar internamente com o máximo de empatia e autoridade. Desta forma desenvolvem a capacidade de enfrentar o desconhecido, aumentando a confiança dos seus recursos humanos.
 
7 – Re-imaginar os earned media – Notícias: é muito para se lidar!
Dados, informações, conselhos práticos, iniciativas locais: desenvolver uma narrativa concreta e personalizada para ganhar relacionamentos, não apenas visibilidade.
 
8 – Experiência – Eventos à distância
Olhar à experiência na base da empresa. Planear eventos que integrem formas novas e inovadoras que misturam componentes ao vivo e digitais para não perder o relacionamento tridimensional com os participantes.
 
9 – A crise – E se voltar?
A crise já não é só uma gestão reativa, mas sim uma mentalidade e parte integrante da estratégia: as empresas devem planear com base no seu capital de confiança e estar prontas para cada fase de reinício.

Para mais informação contactar:

Sofia Velasco – EDC

Telf. 932 101 396 | E-mail: so***********@ed*.pt

FONTEEDC
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