
Em parceria com a ANPME – Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas – e com apoio institucional do Ministério da Economia e Transição Digital, o Facebook lança hoje em Portugal a campanha digital ‘#ApoiamosasnossasPME’, uma iniciativa com o objetivo de contribuir de forma positiva para a recuperação das pequenas e médias empresas portuguesas. O Facebook acredita que através de ferramentas digitais como as incluídas nesta ação é possível acelerar a transformação digital durante a pandemia de COVID-19, e que existe capacidade nas empresas portuguesas para adaptarem as estratégias de negócio ao novo cenário socioeconómico. A campanha do Facebook ‘#ApoiamosasnossasPME’ consiste numa série de recursos de formação focados na digitalização.
Em colaboração com a ANPME, este projeto integra o programa de formação ‘Boost with Facebook’. O ‘Boost with Facebook’ são sessões online gratuitas de formação que vão reunir até ao final do ano 3 mil empresários portugueses, com o intuito de apoiar as PME na implementação de ferramentas e estratégias digitais. No próximo dia 19 de outubro começa a 16ª sessão do ‘Boost with Facebook’ em Portugal.
Além da campanha do Facebook ‘#ApoiamosasnossasPME’ e dos recursos de formação, a rede social lança uma nova ferramenta de diagnóstico digital – https://diagnosticodigital.pt/ – para as empresas portuguesas, que permite testar gratuitamente o nível de digitalização da PME e receber uma estratégia personalizada.
A estratégia personalizada advém diretamente dos resultados obtidos no diagnóstico digital, que indicam quais as maiores necessidades da empresa para uma presença online eficiente. O questionário é dividido em quatro segmentos: ‘Dar-se a conhecer’; ‘Ser encontrado facilmente’; ‘Captar clientes’; e ‘Fidelizar clientes’. As respostas aos quatro segmentos vão identificar qual a estratégia digital a adotar, desde os meta títulos ao modo de navegação do website.
Campanha do Facebook serve para acelerar digitalização dos negócios
O tecido empresarial português é essencialmente constituído por pequenas e médias empresas. Segundo o último relatório do Facebook sobre o impacto da COVID-19 nas PMEs – uma parceria com o Banco Mundial e a OCDE -, as pequenas empresas que têm mais de 25% das suas vendas online têm maior probabilidade de terminar o ano com vendas superiores às de 2019.
Em Portugal, segundo o último inquérito realizado em julho, 31% das PME portuguesas têm mais de 25% das suas vendas online. Existem sinais de uma ligeira recuperação económica para as PME em Portugal: 93% das empresas confirmam que estão em atividade – em maio eram apenas 77%; e 28% diz que a falta de dinheiro em caixa é um problema, o que também é uma melhoria (em maio era 36%).
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Segundo Irene Cano, Directora-Geral do Facebook em Portugal e Espanha: “A situação que temos vivido provocou profundas mudanças sociais e empresariais, nas quais a tecnologia está a ter um papel fundamental. Durante o confinamento, muitas PME recorreram às nossas plataformas para acelerar a digitalização dos seus negócios e queremos continuar a ajudá-las neste processo, que será crucial para sobreviver neste novo cenário, assim como para a recuperação económica de Portugal”.
Segundo Paula Hespanhol, vice-presidente da ANPME: “Se o marketing digital e a transformação digital já era muito importante para as PME, neste momento de pandemia que estamos a atravessar torna-se essencial para a sua sobrevivência no mercado”.
Casos de sucesso online servem de inspiração
Na base da campanha do Facebook, o espaço online lançado hoje ainda inclui três casos de PME portuguesas que o Facebook sugere como exemplos de uma estratégia digital bem sucedida, seja porque conseguiram crescer em 2020 ou mesmo pelo sucesso de um negócio aberto em plena pandemia. Estes são alguns exemplos de ‘grandes histórias para inspirar pequenos negócios’:
Aos 26 anos, Maria Figueira aproveitou o tempo livre durante o teletrabalho para seguir o seu sonho: criar e vender arranjos de flores. “Oh, Maria” começou como uma página de Instagram e o negócio foi de tal forma bem sucedido, que quatro meses depois do lançamento, Maria dedica-se a tempo inteiro às flores e abriu uma loja física em Lisboa, no concorrido bairro do Saldanha.
Outro exemplo é a ‘Trindade’ de Liliana Trindade, a cozinheira do Porto que no final de 2019 decidiu comprar um forno e começar a vender pão de fermentação natural feito em casa. Surpreendentemente, quando é declarado o ‘Estado de Emergência’, a padaria ‘Trindade’ aumenta exponencialmente as encomendas através do Facebook e Instagram. Hoje, Liliana conseguiu sair de casa e investir num espaço comercial. Em breve espera abrir ao público.
Por fim, a história da ‘DiVERGE’, a empresa online de calçado português que João Esteves é cofundador, focada em produzir sneakers totalmente personalizados. Em 2020, a DiVERGE conseguiu, apenas através de uma estratégia digital de influenciadores e publicidade nas redes sociais, vender em 30 países em simultâneo.
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Para aceder à campanha do Facebook e a mais informações utilize este link.
Informações adicionais para órgãos de comunicação social:
Luis Freitas Branco
CorpCom
M: +351 914886676